Uma dos argumentos mais utilizados pelo Partido Socialista tem sido o da recusa de aceitar ajuda externa, embora o faça, em moldes diferentes daqueles do recurso ao Fundo Europeu e ao FMI. Dentro do PSD, o recurso ao Fundo Europeu e ao FMI não parece provocar grandes convulsões. Pelo meio, poucos parecem estar dispostos a explicar o que é isso do FMI e que consequências essa ajuda externa teria para a vida dos cidadãos.
A própria comunicação social dispensa essas explicações. Seria profícuo analisar-se os países onde o FMI interveio, quais os resultados dessa intervenção. Seria interessante saber, muito em particular a partir daqueles que se dizem dispostos a governar com o FMI, que a receita é invariavelmente a mesma: redução de salários e de pensões, aumento de impostos, desemprego, cortes nas políticas sociais. Crescimento económico, nem vê-lo. Pena é que ninguém fale no nosso país do exemplo da Islândia: país que sai da recessão, país cujo povo recusou entrar em resgates de bancos e medidas anacrónicas e contraproducentes como aquelas preconizadas pelo FMI.
A própria comunicação social dispensa essas explicações. Seria profícuo analisar-se os países onde o FMI interveio, quais os resultados dessa intervenção. Seria interessante saber, muito em particular a partir daqueles que se dizem dispostos a governar com o FMI, que a receita é invariavelmente a mesma: redução de salários e de pensões, aumento de impostos, desemprego, cortes nas políticas sociais. Crescimento económico, nem vê-lo. Pena é que ninguém fale no nosso país do exemplo da Islândia: país que sai da recessão, país cujo povo recusou entrar em resgates de bancos e medidas anacrónicas e contraproducentes como aquelas preconizadas pelo FMI.
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