Num momento em que se prevê a ascensão da direita, designadamente do PSD liberal liderado por Pedro Passos Coelho, importa que a esquerda adopte um exercício de reflexão. Note-se que a mais do que provável ascensão da direita é culpa da esquerda, designadamente do Partido Socialista que se rendeu a políticas que nem sempre se coadunam com o seu código genético.
A esquerda moderada atravessa uma crise em quase toda a Europa. A própria social-democracia encontra dificuldades em adoptar um discurso que galvanize os cidadãos. Todavia, há um desafio que poderá dar à esquerda um novo fôlego: a defesa do Estado Social. Perante uma multiplicidade de ameaças ao Estado Social que em Portugal e em grande parte da Europa é indissociável da própria democracia, a esquerda tem aqui uma oportunidade de ouro de reconquistar os cidadãos. Numa altura em que a social-democracia e até o socialismo se renderam ao liberalismo económico - a Europa é cada vez mais liberal no sentido económico, assistindo,-se paradoxalmente ao recrudescimento dos problemas económicos - a esquerda pode e deve ressurgir.
A lição não é difícil de aprender: o combate à debilidade da economia e a consequente garantia de financiamento do Estado-Providência têm que ser as prioridades, ressalvando sempre que a luta pela manutenção e consolidação do Estado Social é indissociável da própria consolidação democrática. Este é o desafio da esquerda.
A esquerda moderada atravessa uma crise em quase toda a Europa. A própria social-democracia encontra dificuldades em adoptar um discurso que galvanize os cidadãos. Todavia, há um desafio que poderá dar à esquerda um novo fôlego: a defesa do Estado Social. Perante uma multiplicidade de ameaças ao Estado Social que em Portugal e em grande parte da Europa é indissociável da própria democracia, a esquerda tem aqui uma oportunidade de ouro de reconquistar os cidadãos. Numa altura em que a social-democracia e até o socialismo se renderam ao liberalismo económico - a Europa é cada vez mais liberal no sentido económico, assistindo,-se paradoxalmente ao recrudescimento dos problemas económicos - a esquerda pode e deve ressurgir.
A lição não é difícil de aprender: o combate à debilidade da economia e a consequente garantia de financiamento do Estado-Providência têm que ser as prioridades, ressalvando sempre que a luta pela manutenção e consolidação do Estado Social é indissociável da própria consolidação democrática. Este é o desafio da esquerda.
Comentários