A intervenção do FMI em Portugal apresenta-se como inevitável. A constante ameaça da intervenção desta instituição em Portugal está-se a tornar sufocante. Há longos meses que se fala na forte possibilidade de Portugal recorrer a ajuda externa. Hoje, mais do que no passado recente, essa ajuda parece inevitável.
Importa agora perceber os impactos da entrada desta instituição em Portugal e as respectivas consequências políticas. Os impactos serão onerosos para os cidadãos. A ideologia subjacente ao FMI não se coaduna com as necessidades sociais da populações. Os seus pareceres e exigências técnicas redundam amiúde em recessões com mais consequências dramáticas para os cidadãos. Resta se ainda é possível ir ao bolso depauperado da maioria dos portugueses. Os funcionários públicos serão, novamente, um alvo preferencial da intervenção do FMI.
Quanto às consequências políticas, a necessidade de recorrer a ajuda externa implica um falhanço do Governo, mas também do PSD que aprovou tacitamente o Orçamento de Estado. É curioso assistir às afirmações do líder do maior partido da oposição responsabilizando o Governo, como se não tivesse nada com o assunto.
Um dos aspectos mais graves prende-se com o facto de Portugal estar à mercê de especuladores e de instituições externas. É claro que se o rigor com as contas públicas existisse; a situação portuguesa, no que diz respeito à soberania, seria bem diferente.
Há responsabilidades. E devem ser repartidas por uma classe política inepta e irresponsável. Mas como se vê, muitos cidadãos continuam a apostar na continuidade. Até quando?
Importa agora perceber os impactos da entrada desta instituição em Portugal e as respectivas consequências políticas. Os impactos serão onerosos para os cidadãos. A ideologia subjacente ao FMI não se coaduna com as necessidades sociais da populações. Os seus pareceres e exigências técnicas redundam amiúde em recessões com mais consequências dramáticas para os cidadãos. Resta se ainda é possível ir ao bolso depauperado da maioria dos portugueses. Os funcionários públicos serão, novamente, um alvo preferencial da intervenção do FMI.
Quanto às consequências políticas, a necessidade de recorrer a ajuda externa implica um falhanço do Governo, mas também do PSD que aprovou tacitamente o Orçamento de Estado. É curioso assistir às afirmações do líder do maior partido da oposição responsabilizando o Governo, como se não tivesse nada com o assunto.
Um dos aspectos mais graves prende-se com o facto de Portugal estar à mercê de especuladores e de instituições externas. É claro que se o rigor com as contas públicas existisse; a situação portuguesa, no que diz respeito à soberania, seria bem diferente.
Há responsabilidades. E devem ser repartidas por uma classe política inepta e irresponsável. Mas como se vê, muitos cidadãos continuam a apostar na continuidade. Até quando?
Comentários