Como seria de esperar o ano começou com o regresso em força do FMI. Embora ainda não se tenha oficialmente pedido qualquer intervenção desta instituição, a verdade é que o país volta a ficar refém de uma eventual "ajuda" do FMI.
Na campanha para as presidenciais, vários candidatos mostram-se contra uma intervenção desta natureza. Esse parece ser um ponto comum entre os vários candidatos presidenciais. A forma de abordar o assunto é que difere: Cavaco Silva é apologista da inércia relativamente às pressões - pouco oficiais - de alguns Estados-membros no sentido de Portugal recorrer a ajuda externa; os outros candidatos mostram-se mais apologistas de uma postura de maior intervenção.
De facto, a ameaça da vinda do FMI torna-se exasperante. Alguns advogam que essa é a melhor opção, mas convinha perceber os resultados dessa mesma opção na Grécia e na Irlanda antes de se fazer uma defesa tão veemente da entrada do FMI em Portugal.
Já se percebeu que o projecto Europeu caminha para a sua falência. A partir do exacto momento em que se abdicou de um dos seus princípios - o princípio da solidariedade - o projecto Europeu deixou de fazer sentido. Agora só a moeda única nos parece unir e é porque tem de ser. Consequentemente, a resposta europeia ao problema é de uma tibieza confrangedora.
Por cá, continuaremos à espera do FMI, que trará algum contentamento aos apologistas das suas intervenções que amiúde resultam em recessões gravíssimas. Apesar da gravidade da situação do país, Portugal poderia ter todas as condições para resolver os seus problemas, sem esta necessidade de estar à mercê da especulação e sob o silêncio da Europa. Pode ser que quando o FMI cá chegar, pelo menos alguns fiquem satisfeitos, embora como se vê na Grécia, muitos não não se sintam propriamente satisfeitos e outros tantos não andem longe da depressão.
Na campanha para as presidenciais, vários candidatos mostram-se contra uma intervenção desta natureza. Esse parece ser um ponto comum entre os vários candidatos presidenciais. A forma de abordar o assunto é que difere: Cavaco Silva é apologista da inércia relativamente às pressões - pouco oficiais - de alguns Estados-membros no sentido de Portugal recorrer a ajuda externa; os outros candidatos mostram-se mais apologistas de uma postura de maior intervenção.
De facto, a ameaça da vinda do FMI torna-se exasperante. Alguns advogam que essa é a melhor opção, mas convinha perceber os resultados dessa mesma opção na Grécia e na Irlanda antes de se fazer uma defesa tão veemente da entrada do FMI em Portugal.
Já se percebeu que o projecto Europeu caminha para a sua falência. A partir do exacto momento em que se abdicou de um dos seus princípios - o princípio da solidariedade - o projecto Europeu deixou de fazer sentido. Agora só a moeda única nos parece unir e é porque tem de ser. Consequentemente, a resposta europeia ao problema é de uma tibieza confrangedora.
Por cá, continuaremos à espera do FMI, que trará algum contentamento aos apologistas das suas intervenções que amiúde resultam em recessões gravíssimas. Apesar da gravidade da situação do país, Portugal poderia ter todas as condições para resolver os seus problemas, sem esta necessidade de estar à mercê da especulação e sob o silêncio da Europa. Pode ser que quando o FMI cá chegar, pelo menos alguns fiquem satisfeitos, embora como se vê na Grécia, muitos não não se sintam propriamente satisfeitos e outros tantos não andem longe da depressão.
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