Há quem rejubile de contentamento com as medidas anunciadas pelo Governo no âmbito da ADSE, por muitos considerado um subsistema de saúde desnecessário e injusto. Segundo o jornal Público, a ADSE passa a ser um sistema voluntário com limitações nos actos médicos. Este pode muito bem ser o princípio do fim deste sistema de saúde. Espera-se que o Governo tenha em conta que há reformados que já não conseguem fazer um seguro no privado e que descontaram décadas para este subsistema de saúde.
Convém igualmente recordar que os funcionários públicos fazem os seus descontos para a ADSE, muitos deles já o fazem há largos anos ou décadas. Seria mais importante criar mecanismos para evitar as fraudes que serão seguramente muitas, dando mais sustentabilidade ao sistema.
A conclusão a que se chega é que o Estado vai adoptar os moldes do sector privado para a ADSE. Na prática a ADSE vai funcionar como um seguro privado, opcional e, ou muito me engano, com sérias limitações nas escolhas e nos actos médicos.
Numa altura em que os funcionários públicos são considerados demasiado onerosos para o Estado e, aos olhos de muitos, são vistos como um conjunto vasto de privilegiados, haverá seguramente que se rejubilará com estas medidas. Convém no entanto lembrar que esta e outras medidas devem ser inseridas num contexto mais vasto de perda de direitos sociais que não vai deixar praticamente ninguém intocável, à excepção dos intocáveis do costume.
Convém igualmente recordar que os funcionários públicos fazem os seus descontos para a ADSE, muitos deles já o fazem há largos anos ou décadas. Seria mais importante criar mecanismos para evitar as fraudes que serão seguramente muitas, dando mais sustentabilidade ao sistema.
A conclusão a que se chega é que o Estado vai adoptar os moldes do sector privado para a ADSE. Na prática a ADSE vai funcionar como um seguro privado, opcional e, ou muito me engano, com sérias limitações nas escolhas e nos actos médicos.
Numa altura em que os funcionários públicos são considerados demasiado onerosos para o Estado e, aos olhos de muitos, são vistos como um conjunto vasto de privilegiados, haverá seguramente que se rejubilará com estas medidas. Convém no entanto lembrar que esta e outras medidas devem ser inseridas num contexto mais vasto de perda de direitos sociais que não vai deixar praticamente ninguém intocável, à excepção dos intocáveis do costume.
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