O primeiro-ministro pretende reunir-se com sindicatos, empresários e parceiros sociais com vista a construir uma relação de maior diálogo. O objectivo é reunir esforços para a garantir o crescimento económico. A pergunta que se impõe é a seguinte: o que é que o Governo andou a fazer nos últimos cinco anos? Seja lá o que for, não garantiu o tal crescimento económico.
O crescimento económico é essencial para a própria sustentabilidade do Estado Social. Mas para se garantir esse crescimento económico, é imperativo encetar reformas que têm sido continuamente adiadas.
De um modo geral, a ineficiência da Justiça, a burocracia, a complexidade fiscal, a medíocre qualificação dos recursos humanos e o despesismo do Estado aliado a relações poucos saudáveis com o poder económico inviabilizam o tão almejado crescimento económico. Sem se debelar estes problemas, tudo será em vão. E não será a flexibilização das leis laborais a grande panaceia para os nossos problemas, como por aí se apregoa.
É positivo que o Governo procure o diálogo com sindicatos e empresários. Pena é que só se tenha lembrado disso agora.
O crescimento económico é essencial para a própria sustentabilidade do Estado Social. Mas para se garantir esse crescimento económico, é imperativo encetar reformas que têm sido continuamente adiadas.
De um modo geral, a ineficiência da Justiça, a burocracia, a complexidade fiscal, a medíocre qualificação dos recursos humanos e o despesismo do Estado aliado a relações poucos saudáveis com o poder económico inviabilizam o tão almejado crescimento económico. Sem se debelar estes problemas, tudo será em vão. E não será a flexibilização das leis laborais a grande panaceia para os nossos problemas, como por aí se apregoa.
É positivo que o Governo procure o diálogo com sindicatos e empresários. Pena é que só se tenha lembrado disso agora.
Comentários