As últimas semanas têm constituído um verdadeiro teste à paciência dos cidadãos. Depois da turbulência em torno da aprovação do Orçamento de Estado, a classe política, ou pelo menos parte dela, tem dado uma péssima imagem de si própria. Na verdade, a imagem da classe política já deixava muito a desejar, mas nas últimas semanas apetece dizer "basta!".
De um lado, vemos um Governo que já é tudo menos isso. Assistimos às constantes vitimizações do primeiro ministro, ficamos perplexos com a teimosia desvairada do TGV e percebemos que os tão apregoados cortes incidem invariavelmente sobre os mesmos - a necessidade de mais assessores, por exemplo, parece inesgotável. Por outro lado, os partidos da oposição, com especial destaque para o PSD, estão muito longe de corresponderem aos desafios do país. O PSD, em particular, não tem uma ideia e quando demonstra ter qualquer coisa parecida com uma ideia, essa incide sobre o Estado Social, embora hoje a conversa sobre o Estado Social venha a ser refreada.
O Presidente da República, há muito em campanha eleitoral, apresenta-se com aquela sua incapacidade para agir de forma mais contundente disfarçada de seriedade. Não se apresenta como político, embora o seja há mais de 25 anos - com fortes responsabilidades. Os outros, os políticos, é que são os maus da fita. Será muito provavelmente reeleito e em Portugal insiste-se no erro, como tem sido prática habitual nos últimos anos.
Os partidos políticos são indiscutivelmente um dos pilares da democracia, e não sou apologista de se estigmatizar toda a classe política, o que é, porém, indubitável, é que estes senhores não servem. Basta!
De um lado, vemos um Governo que já é tudo menos isso. Assistimos às constantes vitimizações do primeiro ministro, ficamos perplexos com a teimosia desvairada do TGV e percebemos que os tão apregoados cortes incidem invariavelmente sobre os mesmos - a necessidade de mais assessores, por exemplo, parece inesgotável. Por outro lado, os partidos da oposição, com especial destaque para o PSD, estão muito longe de corresponderem aos desafios do país. O PSD, em particular, não tem uma ideia e quando demonstra ter qualquer coisa parecida com uma ideia, essa incide sobre o Estado Social, embora hoje a conversa sobre o Estado Social venha a ser refreada.
O Presidente da República, há muito em campanha eleitoral, apresenta-se com aquela sua incapacidade para agir de forma mais contundente disfarçada de seriedade. Não se apresenta como político, embora o seja há mais de 25 anos - com fortes responsabilidades. Os outros, os políticos, é que são os maus da fita. Será muito provavelmente reeleito e em Portugal insiste-se no erro, como tem sido prática habitual nos últimos anos.
Os partidos políticos são indiscutivelmente um dos pilares da democracia, e não sou apologista de se estigmatizar toda a classe política, o que é, porém, indubitável, é que estes senhores não servem. Basta!
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