As medidas de austeridade que Portugal e outros países adoptaram são sintomáticas da ausência de discussão. Ora, essas medidas são apresentadas aos cidadãos como sendo inevitáveis, dispensando-se, por conseguinte, qualquer discussão sobre elas. É-nos dito que não há alternativa sem que se demonstre que assim é. Simplesmente não se discute a sua inevitabilidade.
Parece haver uma espécie de pensamento único que tenta ser contrariado por alguns partidos de esquerda e pelas populações de alguns países como tem sido o caso de França. A comunicação social mais não faz do que servir de veículo desse pensamento, sem grande espaço e interesse por sugestões diferentes das que advêm do tal pensamento único.
De um modo geral, a ausência de discussão sobre a receita para fazer face à crise e a inevitabilidade das medidas de austeridade são sinais de uma Europa rendida às receitas do passado e, mais grave, são sinais inequívocos de uma Europa pouco democrática, sem um espaço público de discussão. No fundo, a Europa continua a ser construída à revelia dos seus cidadãos e da pluralidade de opinião.
Parece haver uma espécie de pensamento único que tenta ser contrariado por alguns partidos de esquerda e pelas populações de alguns países como tem sido o caso de França. A comunicação social mais não faz do que servir de veículo desse pensamento, sem grande espaço e interesse por sugestões diferentes das que advêm do tal pensamento único.
De um modo geral, a ausência de discussão sobre a receita para fazer face à crise e a inevitabilidade das medidas de austeridade são sinais de uma Europa rendida às receitas do passado e, mais grave, são sinais inequívocos de uma Europa pouco democrática, sem um espaço público de discussão. No fundo, a Europa continua a ser construída à revelia dos seus cidadãos e da pluralidade de opinião.
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