Já sabe que as negociações em torno do Orçamento de Estado (OE) entre PS e PSD falharam. Embora a decisão final do PSD ainda não seja conhecida. Contudo, aguardam-se dias de verdadeira exasperação: por um lado, com as ameaças pouco veladas de que se Orçamento não for viabilizado será o nosso fim; por outro, com o PS a vitimizar-se e a acusar o PSD de comprometer a estabilidade da economia portuguesa. Todavia, é consensual que o OE congeminado pelas mentes brilhantes do Governo é "mau", para roubar o termo a um dos patriarcas do PS.
O OE do Governo, pelo menos as suas linhas gerais, é indicador das tais políticas de austeridade que vão redundar numa recessão, ou talvez até pior. É claro que não podemos dissociar essas medidas da União Europeia que combate a crise da pior maneira possível: através de cortes no investimento público e através de aumentos de impostos, já para não falar nos cortes nos salários. Embora os resultados em países como a Irlanda e a Espanha não sejam animadores, continua-se a insistir, sob a bitola da Alemanha, na famigerada austeridade. A recessão bate à porta.
Quanto a Portugal, os problemas são inequívocos, mas talvez o mais grave se prenda com a ausência de uma economia com capacidade para crescer. As famosas reformas estruturais ficam indefinidamente na gaveta, impossibilitando que o país se desenvolva. Tudo será pior com as medidas de austeridade propostas pelo Governo. Para já, o PSD recusa o OE.
O OE do Governo, pelo menos as suas linhas gerais, é indicador das tais políticas de austeridade que vão redundar numa recessão, ou talvez até pior. É claro que não podemos dissociar essas medidas da União Europeia que combate a crise da pior maneira possível: através de cortes no investimento público e através de aumentos de impostos, já para não falar nos cortes nos salários. Embora os resultados em países como a Irlanda e a Espanha não sejam animadores, continua-se a insistir, sob a bitola da Alemanha, na famigerada austeridade. A recessão bate à porta.
Quanto a Portugal, os problemas são inequívocos, mas talvez o mais grave se prenda com a ausência de uma economia com capacidade para crescer. As famosas reformas estruturais ficam indefinidamente na gaveta, impossibilitando que o país se desenvolva. Tudo será pior com as medidas de austeridade propostas pelo Governo. Para já, o PSD recusa o OE.
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