O Querido Líder, Kim Jong-Il, prepara-se para anunciar o nome do seu sucessor. Especula-se que será o seu filho, embora o hermetismo que caracteriza o regime não dê grande margem para conjecturas. Seja como for, parece haver duas certezas: uma é a da debilidade do líder da Coreia do Norte e a outra passa pela manutenção do regime comunista. Consequentemente, antevê-se a manutenção do essencial do regime: o despotismo, o isolamento face ao exterior e a ver vamos se as provocações ao exterior e as relações difíceis com os países vizinhos continuam a ser parte integrante do regime. Aliás, a relação com o vizinho do Sul é uma das grandes incógnitas da próxima liderança. Sabe-se de resto que regimes ditatoriais alimentam e alimentam-se de ódios e de inimigos.
No cômputo geral, são ainda muitas as incertezas face a uma sucessão ainda desconhecida. O que parece ser difícil é assistir-se a mudanças na natureza do regime. O sucessor do debilitado Kim Jong-Il vai seguramente seguir os passos do seu antecessor. Por cá esta ideia agradará certamente a muitos que não escondem a atracção que o regime norte-coreano ainda lhes provoca - os mesmos que exultam a democracia, mas apenas para consumo interno.
No cômputo geral, são ainda muitas as incertezas face a uma sucessão ainda desconhecida. O que parece ser difícil é assistir-se a mudanças na natureza do regime. O sucessor do debilitado Kim Jong-Il vai seguramente seguir os passos do seu antecessor. Por cá esta ideia agradará certamente a muitos que não escondem a atracção que o regime norte-coreano ainda lhes provoca - os mesmos que exultam a democracia, mas apenas para consumo interno.
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