Uma sondagem divulgada ontem indica que o PS voltou a liderar as intenções de voto para as eleições legislativas, embora se registe uma ligeira diferença face ao PSD. Esta é a maior subida do partido do Governo nos últimos quatro meses. A actual liderança mostra assim não estar a ter a capacidade de aproveitar o desgaste do Governo. Mas a explicação para esta subida do PS pode também estar intimamente relacionada com o ideário apresentado pelo PSD.
Muitos terão dificuldades em perceber como é que um Governo tão desgastado, denotando uma quase total incapacidade de resolver problemas como o desemprego pode estar à frente nas intenções de voto. A explicação também passa pela pouca receptividade do eleitorado português às propostas de Pedro Passos Coelho e do seu partido. A proposta de revisão constitucional, por muitas operações de cosmética que receba não agrada a uma parte muito significativa do eleitorado. A ideia de descaracterização do Estado Social aliada à flexibilização das leis laborais não estão a colher simpatias junto do eleitorado. É essencialmente disto que se trata - os cidadãos, possivelmente a maior parte, não querem prescindir do Estado Social e de mínimos de protecção dos trabalhadores.
Consequentemente, esta sondagem mostra claramente a rejeição por parte do eleitorado das propostas do PSD. Quem é nitidamente beneficiado é o PS que tem uma arma política de peso para fazer frente ao maior partido da oposição - a suposta defesa do Estado Social.
Muitos terão dificuldades em perceber como é que um Governo tão desgastado, denotando uma quase total incapacidade de resolver problemas como o desemprego pode estar à frente nas intenções de voto. A explicação também passa pela pouca receptividade do eleitorado português às propostas de Pedro Passos Coelho e do seu partido. A proposta de revisão constitucional, por muitas operações de cosmética que receba não agrada a uma parte muito significativa do eleitorado. A ideia de descaracterização do Estado Social aliada à flexibilização das leis laborais não estão a colher simpatias junto do eleitorado. É essencialmente disto que se trata - os cidadãos, possivelmente a maior parte, não querem prescindir do Estado Social e de mínimos de protecção dos trabalhadores.
Consequentemente, esta sondagem mostra claramente a rejeição por parte do eleitorado das propostas do PSD. Quem é nitidamente beneficiado é o PS que tem uma arma política de peso para fazer frente ao maior partido da oposição - a suposta defesa do Estado Social.
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