A resignação é quase um traço cultural do povo português. E o mais grave é que essa resignação não raras vezes se transforma numa inacção e na incapacidade de mudar.
É factual que quem está à frente dos destinos do país contribuiu inexoravelmente para o estado da economia portuguesa e para o cada vez mais acentuado retrocesso no bem-estar dos cidadãos deste país. Verifica-se que, não obstante os estragos que os senhores sem soluções já fizeram ao país terem-nos deixado à beira da bancarrota, os Portugueses continuam a dar a esses mesmos senhores sucessivos votos de confiança. Ora, assim será difícil sairmos das incessantes dificuldades em que nos encontramos.
Dir-se-á que não existem alternativas. De facto, quando olhamos para os tais senhores dos partidos políticos, percebemos o quão ridícula a vida pode ser. Todavia, a mudança nos partidos políticos não terá lugar enquanto os mesmos continuarem a ter o apoio dos cidadãos. Portugal divide-se entre PS e PSD. Quando não se vota num, vota-se noutro. De facto, parece-me que poucos terão vontade de eleger qualquer um dos dois maiores partidos, excepção feita aos acólitos do costume que perseguem o sonho do tacho. Enquanto os cidadãos não mostrarem que não premiam quem tantos estragos já fez ao país e que não aceitam o primeiro grupo de ineptos que lhes seja impingido, o futuro avizinha-se muito pouco risonho. Agora mais do que nunca é preciso dar um sinal aos partidos políticos que já não se aceita que estes clubes exclusivos continuem a regurgitar líderes de pacotilha, artificiais e ineptos que mais não têm feito do que arruinar o que resta do país.
Entretanto, enquanto decidimos se saímos do marasmo ou não, os impostos vão sofrer um agravamento, o apoio social vai minguando e o país entra numa espiral de recessões, adiando indefinidamente o crescimento económico e a criação de emprego. Pelo caminho insiste-se na compra de submarinos, TGV, auto-estradas, mantém-se o vasto rol de privilegiados que vivem à custa de cidadãos depauperados - mantêm-se as empresas públicas, municipais, institutos e outras idiotices - promovem-se negócios milionários, injecta-se dinheiro num banco dirigido por bandidos, beneficia-se um sector financeiro que, ao julgar pelas lideranças políticas, nada teve a ver com a crise que assolou o mundo. Assim, vale a pena continuar resignado?
É factual que quem está à frente dos destinos do país contribuiu inexoravelmente para o estado da economia portuguesa e para o cada vez mais acentuado retrocesso no bem-estar dos cidadãos deste país. Verifica-se que, não obstante os estragos que os senhores sem soluções já fizeram ao país terem-nos deixado à beira da bancarrota, os Portugueses continuam a dar a esses mesmos senhores sucessivos votos de confiança. Ora, assim será difícil sairmos das incessantes dificuldades em que nos encontramos.
Dir-se-á que não existem alternativas. De facto, quando olhamos para os tais senhores dos partidos políticos, percebemos o quão ridícula a vida pode ser. Todavia, a mudança nos partidos políticos não terá lugar enquanto os mesmos continuarem a ter o apoio dos cidadãos. Portugal divide-se entre PS e PSD. Quando não se vota num, vota-se noutro. De facto, parece-me que poucos terão vontade de eleger qualquer um dos dois maiores partidos, excepção feita aos acólitos do costume que perseguem o sonho do tacho. Enquanto os cidadãos não mostrarem que não premiam quem tantos estragos já fez ao país e que não aceitam o primeiro grupo de ineptos que lhes seja impingido, o futuro avizinha-se muito pouco risonho. Agora mais do que nunca é preciso dar um sinal aos partidos políticos que já não se aceita que estes clubes exclusivos continuem a regurgitar líderes de pacotilha, artificiais e ineptos que mais não têm feito do que arruinar o que resta do país.
Entretanto, enquanto decidimos se saímos do marasmo ou não, os impostos vão sofrer um agravamento, o apoio social vai minguando e o país entra numa espiral de recessões, adiando indefinidamente o crescimento económico e a criação de emprego. Pelo caminho insiste-se na compra de submarinos, TGV, auto-estradas, mantém-se o vasto rol de privilegiados que vivem à custa de cidadãos depauperados - mantêm-se as empresas públicas, municipais, institutos e outras idiotices - promovem-se negócios milionários, injecta-se dinheiro num banco dirigido por bandidos, beneficia-se um sector financeiro que, ao julgar pelas lideranças políticas, nada teve a ver com a crise que assolou o mundo. Assim, vale a pena continuar resignado?
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