Por diversas ocasiões se escreveu neste blogue que a actual situação política é insustentável. Por outro lado, a instabilidade política e o arrastar da difícil situação do país parece ser preferível a uma queda do Governo. De facto, nem PS nem PSD não parecem muito interessados em abandonar as actuais posições; o PS por razões naturais quer manter-se no poder e sente-se galvanizado por uma subida nas sondagens; o PSD parece continuar na senda do desgaste do Governo e corre o risco de se desgastar a si próprio. Ao Presidente da República também não interessará agora, como no passado, uma queda do Governo.
Nestas circunstâncias, os Portugueses que aguentem. Que aguentem a ausência de rumo, que aguentem as discussões estéreis, os dramas artificiais e que aguentem as tricas entre os dois partidos que estão tantas vezes em sintonia, mas não querem demonstrá-lo.
O paroxismo político impôs-se e vai seguramente degenerar num agravamento da situação económica e social: os números do desemprego inquietam e sabe-se agora que o Estado português endivida-se mais e mais a cada dia que passa. Os Portugueses que aguentem.
Nestas circunstâncias, os Portugueses que aguentem. Que aguentem a ausência de rumo, que aguentem as discussões estéreis, os dramas artificiais e que aguentem as tricas entre os dois partidos que estão tantas vezes em sintonia, mas não querem demonstrá-lo.
O paroxismo político impôs-se e vai seguramente degenerar num agravamento da situação económica e social: os números do desemprego inquietam e sabe-se agora que o Estado português endivida-se mais e mais a cada dia que passa. Os Portugueses que aguentem.
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