Sendo certo que as divergências no seio da União Europeia são demasiado comuns, a expulsão por parte do governo francês de cidadãos romenos do seu território está a criar uma clivagem entre alguns países europeus, as instituições europeias e a França. Vários meios de comunicação social relatam uma acesa discussão entre o Presidente da Comissão, Durão Barroso e o Presidente Francês, Nicolas Sarkozy. Já antes a comissária da Justiça e Direitos Humanos, Viviane Reding, proferiu declarações claramente exacerbadas sobre a decisão francesa de expulsar cidadãos romenos, na sua maioria de etnia cigana.
Importa perceber o fundamento francês para a decisão que o governo tomou e se essa decisão está em consonância com a Lei. Esta é a questão fundamental. Todos os Estados-membros têm que cumprir as leis vigentes na União Europeia. Caso se verifique que a França não está em cumprimento com a Lei, o seu governo deve rever a sua posição e discutir com os restantes Estados-membros formas de se combater um problema que existe e que nem a ditadura do politicamente correcto consegue disfarçar.
Com efeito. a decisão do governo francês não deve ser apenas atacada, como de resto tem sido. É determinante que se procure perceber as razões que levaram o governo de Nicolas Sarkozy a tomar a posição que tomou para resolver um problema que também se levanta noutros Estados-membros. Uma coisa é defender os direitos das pessoas, outra é justificar todos os seus comportamentos e partir do pressuposto errado que os Estados não devem reagir a esses comportamentos, muitos dos quais à margem da Lei. Há, aliás, muita hipocrisia em toda esta discussão. E em Portugal há quem não fuja à regra.
Em todo o caso, o que as medidas do governo francês e as reacções de outros Estados-membros e da Comissão Europeia vem revelar é que reina a discórdia numa Europa à deriva.
Importa perceber o fundamento francês para a decisão que o governo tomou e se essa decisão está em consonância com a Lei. Esta é a questão fundamental. Todos os Estados-membros têm que cumprir as leis vigentes na União Europeia. Caso se verifique que a França não está em cumprimento com a Lei, o seu governo deve rever a sua posição e discutir com os restantes Estados-membros formas de se combater um problema que existe e que nem a ditadura do politicamente correcto consegue disfarçar.
Com efeito. a decisão do governo francês não deve ser apenas atacada, como de resto tem sido. É determinante que se procure perceber as razões que levaram o governo de Nicolas Sarkozy a tomar a posição que tomou para resolver um problema que também se levanta noutros Estados-membros. Uma coisa é defender os direitos das pessoas, outra é justificar todos os seus comportamentos e partir do pressuposto errado que os Estados não devem reagir a esses comportamentos, muitos dos quais à margem da Lei. Há, aliás, muita hipocrisia em toda esta discussão. E em Portugal há quem não fuja à regra.
Em todo o caso, o que as medidas do governo francês e as reacções de outros Estados-membros e da Comissão Europeia vem revelar é que reina a discórdia numa Europa à deriva.
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