O relatório da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) parece ter sido feito à medida do Governo. As medidas propostas pela Organização vêm na linha daquilo que tem sido apregoado pelo Governo, a começar pelo fim de alguns benefícios fiscais.
O relatório coloca mais dificuldades à oposição, designadamente ao PSD que corre sérios riscos de ficar associado a uma instabilidade desnecessária numa altura em que os mercados internacionais não têm contemplações com a economia portuguesa. É possível que o PSD acabe por ceder nas suas críticas e aceitar, provavelmente de forma tácita (o mais desejável), as propostas do Governo, sendo que está é uma situação em que o maior partido da oposição fica invariavelmente em desvantagem: se aceita as propostas do Governo e viabiliza o Orçamento de Estado fica colado às medidas impopulares; se recusa, fica associado a uma crise política com consequências perigosas.
Quanto às medidas concretas da OCDE - propostas -, não há muito a dizer. Trata-se do receitário do costume, o mesmo que ofereceu ao mundo a sua pior crise económica nos últimos 80 anos; a mesma que cerceia o crescimento económico, inviabilizando a criação de emprego. O mundo continua viciado nestas receitas que mais não são do que a repetição incessante do erro. Já não é só teimosia e ganância, já é obtusidade.
O relatório coloca mais dificuldades à oposição, designadamente ao PSD que corre sérios riscos de ficar associado a uma instabilidade desnecessária numa altura em que os mercados internacionais não têm contemplações com a economia portuguesa. É possível que o PSD acabe por ceder nas suas críticas e aceitar, provavelmente de forma tácita (o mais desejável), as propostas do Governo, sendo que está é uma situação em que o maior partido da oposição fica invariavelmente em desvantagem: se aceita as propostas do Governo e viabiliza o Orçamento de Estado fica colado às medidas impopulares; se recusa, fica associado a uma crise política com consequências perigosas.
Quanto às medidas concretas da OCDE - propostas -, não há muito a dizer. Trata-se do receitário do costume, o mesmo que ofereceu ao mundo a sua pior crise económica nos últimos 80 anos; a mesma que cerceia o crescimento económico, inviabilizando a criação de emprego. O mundo continua viciado nestas receitas que mais não são do que a repetição incessante do erro. Já não é só teimosia e ganância, já é obtusidade.
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