Pedro Passos Coelho afirmou que "em Portugal está tudo às avessas". Conclui-se que o actual líder do PSD propõe endireitar o país e que esse processo não se cinge às propostas de alteração constitucional. Não confundir o projecto de revisão constitucional com o programa do PSD, advoga o actual líder do partido.
Por outro lado, o PS e o primeiro-ministro continuam a vender a ilusão que estão a endireitar o que ainda não endireitaram, como se na verdade já tivessem feito muito para melhorar vários aspectos da vida do país.
De facto, um e outro mais não mostram do que a sua incapacidade para endireitar o país, em primeiro lugar porque esse tem que ser o resultado de um esforço colectivo que não existe, e por outro porque necessitamos de lideranças competentes que não temos e que nem tão-pouco se vislumbram no horizonte. O que existe é um ataque aos pilares do Estado Social (o PSD propõe até ir mais longe nesse ataque), numa altura em que as pessoas mais necessitam do Estado Social. Não se quer dizer com isto que não se deve acabar com algumas incongruências do Estado Social que acabam por ter como efeito a liquidação da iniciativa individual, mas a verdade é que os números do desemprego apresentam uma realidade indissociável do Estado Social e agora esse Estado tem que se mostrar forte.
É evidente que são necessárias reformas muito apregoadas neste mesmo blogue; é verdade que é necessário cortar na despesa e que apesar dos cortes (praticamente só no Estado Social) a mesma continua a preocupar; é verdade que é necessário um esforço colectivo, talvez sem precedentes, precisamente numa altura em que muitos já estão sem forças. Todavia, a incompetência, a bajulação e o compadrio continuam a ser características de uma elite serôdia que permite e potencia que o Estado só emagreça nas suas funções sociais. Não importa os custos das parcerias público-privadas, ou das empresas públicas, os dos pareceres, estudos e afins que enchem os bolsos a tantos, ou os institutos públicos ou a promiscuidade entre Estado (partidarizado) e empresas privadas que tanto custa ao erário público. O que interessa é cortar no Estado Social. José Sócrates e Pedro Passos Coelho, embora com intensidades, apesar de tudo, diferentes, propõem endireitar o país recorrendo a essa velha fórmula.
Por outro lado, o PS e o primeiro-ministro continuam a vender a ilusão que estão a endireitar o que ainda não endireitaram, como se na verdade já tivessem feito muito para melhorar vários aspectos da vida do país.
De facto, um e outro mais não mostram do que a sua incapacidade para endireitar o país, em primeiro lugar porque esse tem que ser o resultado de um esforço colectivo que não existe, e por outro porque necessitamos de lideranças competentes que não temos e que nem tão-pouco se vislumbram no horizonte. O que existe é um ataque aos pilares do Estado Social (o PSD propõe até ir mais longe nesse ataque), numa altura em que as pessoas mais necessitam do Estado Social. Não se quer dizer com isto que não se deve acabar com algumas incongruências do Estado Social que acabam por ter como efeito a liquidação da iniciativa individual, mas a verdade é que os números do desemprego apresentam uma realidade indissociável do Estado Social e agora esse Estado tem que se mostrar forte.
É evidente que são necessárias reformas muito apregoadas neste mesmo blogue; é verdade que é necessário cortar na despesa e que apesar dos cortes (praticamente só no Estado Social) a mesma continua a preocupar; é verdade que é necessário um esforço colectivo, talvez sem precedentes, precisamente numa altura em que muitos já estão sem forças. Todavia, a incompetência, a bajulação e o compadrio continuam a ser características de uma elite serôdia que permite e potencia que o Estado só emagreça nas suas funções sociais. Não importa os custos das parcerias público-privadas, ou das empresas públicas, os dos pareceres, estudos e afins que enchem os bolsos a tantos, ou os institutos públicos ou a promiscuidade entre Estado (partidarizado) e empresas privadas que tanto custa ao erário público. O que interessa é cortar no Estado Social. José Sócrates e Pedro Passos Coelho, embora com intensidades, apesar de tudo, diferentes, propõem endireitar o país recorrendo a essa velha fórmula.
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