A proibição de touradas na Catalunha tem vindo a inquietar os arautos das corridas de touro em Portugal. A decisão daquela região espanhola prende-se, porventura, mais com questões políticas do que com a defesa dos animais, mas o facto é que a proibição passa a ser uma realidade na Catalunha.
Por aqui, inquietam-se os espíritos de quem faz a apologia da tourada, utilizando argumentos relacionados com a tradição e a cultura e relativizando o sofrimento do animal, comparando, obtusamente, essa morte a outras cuja finalidade é a alimentação.
O argumento da tradição e da cultura são manifestamente pífios: outras tradições esboroaram-se sem que isso constituísse um grande mal para o país; quando se pretende relativizar o sofrimento do animal ou quando se fala em dignidade do animal que nasceu e foi criado para aquele fim - o sofrimento numa arena para gáudio de tantos -, tenta-se, atabalhoadamente, escamotear o essencial: o sofrimento e morte de um animal com a única finalidade de dar prazer a algumas pessoas, num claro exercício a raiar o sadismo.
E de pouco adianta referir incessantemente que os animais que servem para a alimentação também sofrem: é verdade que ainda há longo caminho a percorrer, mas estes animais servem outra finalidade e é esse o ponto central da questão. É difícil encontrar uma linha de argumentação sólida que sustenta a existência de espectáculos cruéis que servem apenas para gáudio de quem assiste.
Independentemente da razão que está subjacente à decisão da Catalunha, aqui no Triunfo da Razão, aplaudimos efusivamente.
Por aqui, inquietam-se os espíritos de quem faz a apologia da tourada, utilizando argumentos relacionados com a tradição e a cultura e relativizando o sofrimento do animal, comparando, obtusamente, essa morte a outras cuja finalidade é a alimentação.
O argumento da tradição e da cultura são manifestamente pífios: outras tradições esboroaram-se sem que isso constituísse um grande mal para o país; quando se pretende relativizar o sofrimento do animal ou quando se fala em dignidade do animal que nasceu e foi criado para aquele fim - o sofrimento numa arena para gáudio de tantos -, tenta-se, atabalhoadamente, escamotear o essencial: o sofrimento e morte de um animal com a única finalidade de dar prazer a algumas pessoas, num claro exercício a raiar o sadismo.
E de pouco adianta referir incessantemente que os animais que servem para a alimentação também sofrem: é verdade que ainda há longo caminho a percorrer, mas estes animais servem outra finalidade e é esse o ponto central da questão. É difícil encontrar uma linha de argumentação sólida que sustenta a existência de espectáculos cruéis que servem apenas para gáudio de quem assiste.
Independentemente da razão que está subjacente à decisão da Catalunha, aqui no Triunfo da Razão, aplaudimos efusivamente.
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