Todos assistimos à velocidade do Estado em cortar despesa, quase exclusivamente social. Depois de anos de irresponsabilidade, de conivências e de incompetência (que ainda persistem), passamos a não ter capacidade de alimentar um Estado pouco virado para os cidadãos e muito virado para si próprio. Sabe-se agora que nem se consegue contabilizar as fundações de utilidade pública que existem em Portugal simplesmente porque ninguém parece saber o seu número exacto nem o que fazem aos dinheiros públicos.
Percebe-se pois que a prioridade do Governo não passa pelo corte numa despesa que alimenta clientelas e vícios, mas que passa quase exclusivamente pelo corte nos mais desfavorecidos, em particular no Estado Social. Com efeito, não se pense que o corte na despesa social passa apenas pelo subsídios: as escolas e a Saúde sofrem os seus cortes que poderão pôr em causa o serviço que é prestado aos cidadãos.
A prioridade do Governo em cortar na despesa social é, de resto, convergente com as políticas deste Executivo. Não se reformou o Estado, deixando praticamente tudo na mesma, permitindo-se que existam rios de dinheiros públicos que servem para tudo menos para servir os cidadãos. Infelizmente, esta irresponsabilidade - para não lhe colocar outro epíteto - é premiada pelos cidadãos, designadamente em altura de eleições.
De facto, é mais fácil cortar na despesa social e não mexer com os vícios instalados que mais não são do que os vícios de alguns partidos políticos; é mais fácil cometer a imoralidade de sufocar os que praticamente já nada têm do que aqueles que nos garantem a nossa ascensão profissional e que fazem parte do nosso circulo de amizades, de conveniências ou de coisa parecida.
Percebe-se pois que a prioridade do Governo não passa pelo corte numa despesa que alimenta clientelas e vícios, mas que passa quase exclusivamente pelo corte nos mais desfavorecidos, em particular no Estado Social. Com efeito, não se pense que o corte na despesa social passa apenas pelo subsídios: as escolas e a Saúde sofrem os seus cortes que poderão pôr em causa o serviço que é prestado aos cidadãos.
A prioridade do Governo em cortar na despesa social é, de resto, convergente com as políticas deste Executivo. Não se reformou o Estado, deixando praticamente tudo na mesma, permitindo-se que existam rios de dinheiros públicos que servem para tudo menos para servir os cidadãos. Infelizmente, esta irresponsabilidade - para não lhe colocar outro epíteto - é premiada pelos cidadãos, designadamente em altura de eleições.
De facto, é mais fácil cortar na despesa social e não mexer com os vícios instalados que mais não são do que os vícios de alguns partidos políticos; é mais fácil cometer a imoralidade de sufocar os que praticamente já nada têm do que aqueles que nos garantem a nossa ascensão profissional e que fazem parte do nosso circulo de amizades, de conveniências ou de coisa parecida.
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