O jornal Público noticia que mais de 200 militantes foram expulsos do Partido Socialista, mas o caso mais conhecido é o de Narciso Miranda. Importa perceber o que desencadeou a expulsão destes militantes antes de tecer grandes considerações sobre o assunto.Segundo os jornais o que subjaz à expulsão foram as suas candidaturas a eleições em listas que não as do partido.
Por agora podemos sublinhar que dentro dos partidos políticos devem imperar as liberdades que são pilares da democracia e que um partido político deve garantir a pluralidade de opinião, até como forma de enriquecimento do próprio partido. A questão já será mais complexa se o militante se candidatar a eleições em listas opositoras ao partido e se essa questão for contemplada pelos estatutos do partido como parece ser o caso.
Sublinha-se a necessidade dos partidos políticos promoverem um clima de livre discussão de ideias em consonância com o próprio regime democrático, mas, pessoalmente não vejo muito sentido na permanência no partido de militantes que se candidatam em oposição ao partido a que pertencem. A situação tem sido comparada a episódios de expulsão noutros partidos políticos, esquecendo-se amiúde de um detalhe: a expulsão ou tentativas de expulsão de militantes inseria-se num contexto de crítica interna e a discordância dava origem à expulsão ou tentativa de expulsão. No caso concreto, estes militantes, segundo é veiculado pela comunicação social, candidataram-se a eleições em listas fora do partido, em directa oposição. Parece-me que as situações são muito diferentes e as consequências também devem ser distintas.
A utilização da palavra "purga" é manifestamente exagerada e enquadra-se melhor noutros contextos de dissidência interna que se verificou noutros casos.
Por agora podemos sublinhar que dentro dos partidos políticos devem imperar as liberdades que são pilares da democracia e que um partido político deve garantir a pluralidade de opinião, até como forma de enriquecimento do próprio partido. A questão já será mais complexa se o militante se candidatar a eleições em listas opositoras ao partido e se essa questão for contemplada pelos estatutos do partido como parece ser o caso.
Sublinha-se a necessidade dos partidos políticos promoverem um clima de livre discussão de ideias em consonância com o próprio regime democrático, mas, pessoalmente não vejo muito sentido na permanência no partido de militantes que se candidatam em oposição ao partido a que pertencem. A situação tem sido comparada a episódios de expulsão noutros partidos políticos, esquecendo-se amiúde de um detalhe: a expulsão ou tentativas de expulsão de militantes inseria-se num contexto de crítica interna e a discordância dava origem à expulsão ou tentativa de expulsão. No caso concreto, estes militantes, segundo é veiculado pela comunicação social, candidataram-se a eleições em listas fora do partido, em directa oposição. Parece-me que as situações são muito diferentes e as consequências também devem ser distintas.
A utilização da palavra "purga" é manifestamente exagerada e enquadra-se melhor noutros contextos de dissidência interna que se verificou noutros casos.
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