As propostas que fazem parte do projecto de revisão constitucional, agora designadas de anteprojecto, sofreram críticas oriundas de todos os quadrantes políticos, incluindo de membros do PSD. Pedro Passos Coelho enfrenta hoje o teste de apresentar e discutir essas medidas ao PSD.
As mudanças propostas pela actual liderança do PSD e que incluem a subversão de conceito de Estado Social, uma maior facilidade nos despedimentos e num suposto aumento dos poderes presidenciais, caíram muito mal na opinião pública. Provavelmente, Passos Coelho tentará agora fazer alguma contenção de estragos, alegando, como já está a alegar, que se trata apenas de um conjunto de propostas com o mero objectivo de serem alvo de discussão.
Espera-se que a opinião pública não se convença facilmente de que se trata apenas de um conjunto de propostas mais ou menos inconsequentes e que percebam que essas propostas fazem parte de um ideário que este PSD pretende levar à prática quando for governo.
A conclusão mais relevante a retirar do anteprojecto de revisão constitucional é a seguinte: as políticas que o PSD pretende implementar passam pela subversão do Estado Social - que abre caminho à sua destruição -, e por um aumento ao nível da desprotecção dos trabalhadores. O PSD tem todo o direito de fazer estas propostas, mas espera-se que assuma o seu ideário e que não procure subterfúgios para escamotear a sua ideologia liberal. Afinal de contas, já estamos todos um pouco cansados que políticos que passam o tempo com dissimulações e que revelam a sua verdadeira natureza já no poder. Por falar nisso, conta-se que hoje o PS adopte uma posição oficial relativamente ao projecto de revisão constitucional proposto pelo PSD. Tudo indica que o PS vai usar o projecto do PSD para ganhar algum terreno perdido, fazendo constantes alusões à importância do Estado Social - talvez a questão que mais inquietou o país na sequência da revelação das linhas gerais do anteprojecto de revisão constitucional. Talvez pela primeira vez, Passos Coelho terá sofrido uma derrota para José Sócrates que vai aproveitar seguramente a situação.
As mudanças propostas pela actual liderança do PSD e que incluem a subversão de conceito de Estado Social, uma maior facilidade nos despedimentos e num suposto aumento dos poderes presidenciais, caíram muito mal na opinião pública. Provavelmente, Passos Coelho tentará agora fazer alguma contenção de estragos, alegando, como já está a alegar, que se trata apenas de um conjunto de propostas com o mero objectivo de serem alvo de discussão.
Espera-se que a opinião pública não se convença facilmente de que se trata apenas de um conjunto de propostas mais ou menos inconsequentes e que percebam que essas propostas fazem parte de um ideário que este PSD pretende levar à prática quando for governo.
A conclusão mais relevante a retirar do anteprojecto de revisão constitucional é a seguinte: as políticas que o PSD pretende implementar passam pela subversão do Estado Social - que abre caminho à sua destruição -, e por um aumento ao nível da desprotecção dos trabalhadores. O PSD tem todo o direito de fazer estas propostas, mas espera-se que assuma o seu ideário e que não procure subterfúgios para escamotear a sua ideologia liberal. Afinal de contas, já estamos todos um pouco cansados que políticos que passam o tempo com dissimulações e que revelam a sua verdadeira natureza já no poder. Por falar nisso, conta-se que hoje o PS adopte uma posição oficial relativamente ao projecto de revisão constitucional proposto pelo PSD. Tudo indica que o PS vai usar o projecto do PSD para ganhar algum terreno perdido, fazendo constantes alusões à importância do Estado Social - talvez a questão que mais inquietou o país na sequência da revelação das linhas gerais do anteprojecto de revisão constitucional. Talvez pela primeira vez, Passos Coelho terá sofrido uma derrota para José Sócrates que vai aproveitar seguramente a situação.
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