A mulher iraniana, Sakineh Mohammadi Ashtiani, que tinha sido condenada à morte por apedrejamento pelos tribunais iranianos conseguiu ver a sua pena revogada. As pressões internacionais surtiram efeito e Sakineh escapa assim à pena de morte. Recorde-se que esta mulher tinha sido condenada pelo crime de adultério, e embora se trate de uma viúva, os juízes iranianos afirmaram estar fortemente convictos do crime desta mulher - tratou-se meramente de uma convicção dos juízes. Depois de humilhações e confissões sobre coacção, as autoridades iranianas voltaram agora atrás. Mérito para a Amnistia Internacional e para todos os que se empenharam nesta causa. Resta saber o que vai acontecer a Sakineh.
Infelizmente, outras mulheres esperam pela morte por apedrejamento por terem alegadamente cometido o crime de adultério, entre elas uma rapariga de 19 anos acusada pelo marido de ser adúltera e outra mulher que encontrará maior segurança na prisão, mesmo à espera da morte, do que cá fora onde poderá ser morta às mãos da própria família.
Por muito que procuremos causas que expliquem a forma execrável e desumana como as mulheres são tratadas nesta teocracia, é difícil fugir ao cerne da questão: o profundo ódio e desprezo que estas sociedades têm pelas mulheres, seja esse ódio e desprezo sustentado por motivos religiosos ou não.
Infelizmente, outras mulheres esperam pela morte por apedrejamento por terem alegadamente cometido o crime de adultério, entre elas uma rapariga de 19 anos acusada pelo marido de ser adúltera e outra mulher que encontrará maior segurança na prisão, mesmo à espera da morte, do que cá fora onde poderá ser morta às mãos da própria família.
Por muito que procuremos causas que expliquem a forma execrável e desumana como as mulheres são tratadas nesta teocracia, é difícil fugir ao cerne da questão: o profundo ódio e desprezo que estas sociedades têm pelas mulheres, seja esse ódio e desprezo sustentado por motivos religiosos ou não.
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