À actual liderança do PSD escasseia um ideário sólido, mas sobram paliativos que mais não são do que um regresso a um passado caracterizado pela tibieza do bem-estar social. É assim com as insistências em flexibilizar o mercado de trabalho, como panaceia para a competitividade da economia portuguesa. De resto, o PSD parece tentado a seguir o rumo de uma União Europeia cada mais desunida e à mercê de políticas que em nada servem os cidadãos.
O PSD assume-se agora - umas vezes mais do que outras - como sendo liberal, pese embora ainda não tenha descortinado exactamente o que entende por liberalismo, escondendo-se atrás do desgaste do Governo, enquanto faz algumas propostas contando com a reacção amiúde anódina e desfasada dos cidadãos, muitos dos quais vêem no actual PSD uma possível solução política para o país.
Em rigor, o que o PSD pretende é puramente representa um retrocesso civilizacional na linha daquilo que é apregoado por muitas lideranças europeias a começar pela Alemanha. Em nome da necessidade de melhorar a competitividade, exige-se aos cidadãos que abdiquem de conquistas com mais de 60 anos, designadamente o Estado Social ou o que resta dele. Recorde-se que o Estado social cujas origens são indissociáveis de países como a Inglaterra, a França e a Alemanha, vai-se desvanecendo e quem dirige os países mencionados apenas pretende acelerar o definhamento do Estado Social. A flexibilização do mercado laboral segue a mesma lógica e Pedro Passos Coelho tem dado a entender que subscreve a lógica do retrocesso social.
Está pois na altura dos cidadãos europeus mostrarem às suas lideranças políticas o que realmente querem: a manutenção e consolidação do Estado Social ou a sua gradual destruição em troca de promessas que vão deixar de fora a generalidade dos cidadãos enquanto beneficiam uma minoria confortavelmente instalada. Quanto ao caso português, exige-se antes de mais um aprofundamento nas ideias afloradas pelo PSD - os portugueses merecem ser esclarecidos sem o recurso a meias-palavras ou a subterfúgios. Digam ao que vêm.
O PSD assume-se agora - umas vezes mais do que outras - como sendo liberal, pese embora ainda não tenha descortinado exactamente o que entende por liberalismo, escondendo-se atrás do desgaste do Governo, enquanto faz algumas propostas contando com a reacção amiúde anódina e desfasada dos cidadãos, muitos dos quais vêem no actual PSD uma possível solução política para o país.
Em rigor, o que o PSD pretende é puramente representa um retrocesso civilizacional na linha daquilo que é apregoado por muitas lideranças europeias a começar pela Alemanha. Em nome da necessidade de melhorar a competitividade, exige-se aos cidadãos que abdiquem de conquistas com mais de 60 anos, designadamente o Estado Social ou o que resta dele. Recorde-se que o Estado social cujas origens são indissociáveis de países como a Inglaterra, a França e a Alemanha, vai-se desvanecendo e quem dirige os países mencionados apenas pretende acelerar o definhamento do Estado Social. A flexibilização do mercado laboral segue a mesma lógica e Pedro Passos Coelho tem dado a entender que subscreve a lógica do retrocesso social.
Está pois na altura dos cidadãos europeus mostrarem às suas lideranças políticas o que realmente querem: a manutenção e consolidação do Estado Social ou a sua gradual destruição em troca de promessas que vão deixar de fora a generalidade dos cidadãos enquanto beneficiam uma minoria confortavelmente instalada. Quanto ao caso português, exige-se antes de mais um aprofundamento nas ideias afloradas pelo PSD - os portugueses merecem ser esclarecidos sem o recurso a meias-palavras ou a subterfúgios. Digam ao que vêm.
Comentários