O primeiro-ministro criticou com particular veemência a proposta do PSD de reforço dos poderes presidenciais, o que aliás vêm no seguimento de outras críticas do PS relativamente às propostas de alterações constitucionais propostas pelo PSD.
Em relação à proposta de aumento dos poderes presidenciais, para além da extemporaneidade da ideia, fica-se com a sensação que um aumento de poderes do Presidente da República fragilizaria o próprio conceito semipresidencialista.
De um modo geral, os problemas do país são muito mais do que económicos, e passam essencialmente pela ausência de soluções políticas. Como já se percebeu, tanto o primeiro-ministro como o presidente do PSD não são soluções para o país. As propostas apresentadas por ambos são de uma tibieza confrangedora. No caso do PS, o resultado de anos de governação está à vista de todos: um país deprimido, sem dinheiro e em constante angústia relativamente ao dia de amanhã; no caso do PSD, as propostas parece servirem pouco o colectivo, a menos que Passos Coelho tenha a percepção de que o colectivo resume-se a um pequeno conjunto de pessoas que vão beneficiar com o enfraquecimento do Estado Social, designadamente, aqueles que vão entrar pelas portas que entretanto se abrem com esse enfraquecimento do Estado Social.
De um modo geral, a verdadeira crise é uma crise de soluções políticas. Tanto PS como PSD estão longe de proporcionar essas soluções. A mudança interna, respeitante a cada um dos partidos, será, muito provavelmente, primeiro do PS. Resta saber se a alternativa a Sócrates não será de mera continuidade. Se assim for, prolonga-se o estertor nacional.
Em relação à proposta de aumento dos poderes presidenciais, para além da extemporaneidade da ideia, fica-se com a sensação que um aumento de poderes do Presidente da República fragilizaria o próprio conceito semipresidencialista.
De um modo geral, os problemas do país são muito mais do que económicos, e passam essencialmente pela ausência de soluções políticas. Como já se percebeu, tanto o primeiro-ministro como o presidente do PSD não são soluções para o país. As propostas apresentadas por ambos são de uma tibieza confrangedora. No caso do PS, o resultado de anos de governação está à vista de todos: um país deprimido, sem dinheiro e em constante angústia relativamente ao dia de amanhã; no caso do PSD, as propostas parece servirem pouco o colectivo, a menos que Passos Coelho tenha a percepção de que o colectivo resume-se a um pequeno conjunto de pessoas que vão beneficiar com o enfraquecimento do Estado Social, designadamente, aqueles que vão entrar pelas portas que entretanto se abrem com esse enfraquecimento do Estado Social.
De um modo geral, a verdadeira crise é uma crise de soluções políticas. Tanto PS como PSD estão longe de proporcionar essas soluções. A mudança interna, respeitante a cada um dos partidos, será, muito provavelmente, primeiro do PS. Resta saber se a alternativa a Sócrates não será de mera continuidade. Se assim for, prolonga-se o estertor nacional.
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