A frase é epígrafe repete-se ao longo dos últimos meses, varia apenas o nome da Agência de rating. São más notícias para um país que se deixou afundar na mediocridade e na irresponsabilidade e que vai pagando as consequências.
Em rigor, não há muito de positivo a dizer destas agências de rating. Além da sua responsabilidade na própria crise internacional ao dar boas cotações a produtos que mais não eram do que lixo, apresentam alguns conflitos de interesse que deveriam enfraquecer a sua preponderância no plano dos mercados internacionais. Recorde-se que estas agências de rating estão mesmo sob investigação das autoridades americanas, precisamente por existirem indícios de más práticas e até mesmo da apresentação de resultados forjados.
Não obstante a pouca fiabilidade e os interesses ocultos destas agências, a verdade é que Portugal, em particular nos últimos dez anos, colocou-se a jeito. E não chegou aos Governos terem sido irresponsáveis na manutenção do bem comum, continuam ainda hoje a mostrar toda a sua mediocridade com planos de austeridade que oneram uma classe média cada vez mais empobrecida, deixando de fora as grandes empresas e beliscando muito ao de leve o sistema financeiro. Opta-se por continuar o processo de esfolamento da classe média e das pequenas empresas, asfixiando o crescimento económico, isto por um lado; enquanto por outro, acusa-se o Estado Social de ser o culpado pela situação do país. A despesa com institutos públicos fontes de inutilidade, inépcia e esbanjamento mantém-se incólumes; os prejuízos com as parcerias público-privadas são desprezadas; os gastos supérfluos de uma Administração Pública que parece viver noutra realidade mantêm-se inalterados; a promiscuidade entre um Estado anacrónico e empresas privadas não é combatido.
Com efeito, é mais fácil atacar os do costume, com implicações directas no crescimento económico, atacar o débil Estado Social português, enquanto se mantém uma multiplicidade de vícios e de irresponsabilidades que vão condenando o país aos reiterados falhanços.
Em rigor, não há muito de positivo a dizer destas agências de rating. Além da sua responsabilidade na própria crise internacional ao dar boas cotações a produtos que mais não eram do que lixo, apresentam alguns conflitos de interesse que deveriam enfraquecer a sua preponderância no plano dos mercados internacionais. Recorde-se que estas agências de rating estão mesmo sob investigação das autoridades americanas, precisamente por existirem indícios de más práticas e até mesmo da apresentação de resultados forjados.
Não obstante a pouca fiabilidade e os interesses ocultos destas agências, a verdade é que Portugal, em particular nos últimos dez anos, colocou-se a jeito. E não chegou aos Governos terem sido irresponsáveis na manutenção do bem comum, continuam ainda hoje a mostrar toda a sua mediocridade com planos de austeridade que oneram uma classe média cada vez mais empobrecida, deixando de fora as grandes empresas e beliscando muito ao de leve o sistema financeiro. Opta-se por continuar o processo de esfolamento da classe média e das pequenas empresas, asfixiando o crescimento económico, isto por um lado; enquanto por outro, acusa-se o Estado Social de ser o culpado pela situação do país. A despesa com institutos públicos fontes de inutilidade, inépcia e esbanjamento mantém-se incólumes; os prejuízos com as parcerias público-privadas são desprezadas; os gastos supérfluos de uma Administração Pública que parece viver noutra realidade mantêm-se inalterados; a promiscuidade entre um Estado anacrónico e empresas privadas não é combatido.
Com efeito, é mais fácil atacar os do costume, com implicações directas no crescimento económico, atacar o débil Estado Social português, enquanto se mantém uma multiplicidade de vícios e de irresponsabilidades que vão condenando o país aos reiterados falhanços.
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