Hoje é dia de mais uma discussão na Assembleia da República sobre o estado da Nação. De todas as discussões dos últimos anos, esta será possivelmente a mais intensa tendo em conta as fragilidades do Governo e o estado deplorável do país.
Esta semana saíram as nada animadoras previsões do Banco de Portugal e a agência de notação financeira Moody's baixou o nível da dívida da República portuguesa, fazendo o mesmo para os bancos nacionais. Acrescente-se a isto toda a multiplicidade de dificuldades que o país atravessa e percebe-se que a tarefa do primeiro-ministro durante esta discussão sobre o estado da Nação será incomensuravelmente difícil.
O PSD tem dados fortes sinais de se querer distanciar do Governo, não sendo alheio a este facto a proximidade das eleições presidenciais. Nestas condições, o primeiro-ministro está sozinho perante partidos da oposição que se distanciam do Governo de dia para dia.
Honestamente, parece-me difícil o Governo manter-se em funções sem o apoio pelo menos tácito do PSD. As dificuldades em torno do Orçamento de Estado são sintomáticas de uma crescente divisão entre estes dois partidos políticos. De facto, já cheira poder a um partido que há muito tem estado afastado do poder e que tem a necessidade de se saciar. Além disso, parece-me que a estratégia do PSD passa por assistir confortavelmente ao desgaste do PS. Porventura o PSD está-se a esquecer de que país vai herdar para governar.
Esta semana saíram as nada animadoras previsões do Banco de Portugal e a agência de notação financeira Moody's baixou o nível da dívida da República portuguesa, fazendo o mesmo para os bancos nacionais. Acrescente-se a isto toda a multiplicidade de dificuldades que o país atravessa e percebe-se que a tarefa do primeiro-ministro durante esta discussão sobre o estado da Nação será incomensuravelmente difícil.
O PSD tem dados fortes sinais de se querer distanciar do Governo, não sendo alheio a este facto a proximidade das eleições presidenciais. Nestas condições, o primeiro-ministro está sozinho perante partidos da oposição que se distanciam do Governo de dia para dia.
Honestamente, parece-me difícil o Governo manter-se em funções sem o apoio pelo menos tácito do PSD. As dificuldades em torno do Orçamento de Estado são sintomáticas de uma crescente divisão entre estes dois partidos políticos. De facto, já cheira poder a um partido que há muito tem estado afastado do poder e que tem a necessidade de se saciar. Além disso, parece-me que a estratégia do PSD passa por assistir confortavelmente ao desgaste do PS. Porventura o PSD está-se a esquecer de que país vai herdar para governar.
Comentários