Já aqui se disse que para além da crise económica, o país padece de um mal ainda mais intrincado que está a degenerar numa crise de natureza política. Desde logo, a crise política é visível numa Europa desprovida de lideranças políticas digna desse nome. Mas é em Portugal que essa crise tem contornos ainda mais preocupantes.
De facto, a crise política é uma crise de partidos políticos que é sentida pela generalidade dos cidadãos. Por um lado, os cidadãos sentem as limitações nas escolhas a fazer: dois partidos que dividem o poder entre si e que se confundem em aspectos essenciais, mostrando pouco mais do que incompetência, compadrios, chico-esperismo e o mais gritante esbanjamento de dinheiros públicos – o que fizeram pelo país é manifestamente escasso e o que fizeram para minar a democracia é iniludível; partidos de esquerda que acertam no diagnóstico mas escorregam nas receitas; e um partido que espera a ascensão do PSD ao Governo para conseguir um bocadinho desse mesmo poder.
Por outro lado, a limitação das escolhas é agravada pela exasperante ausência de qualidade de quem se apresenta a eleições. Se dúvidas persistem sobre essa ausência de qualidade, recomendo que se olhe com alguma atenção para José Sócrates e para aquele que já se comporta como se fosse primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho.
Mas é a tibieza das escolhas políticas que condena o país a fracasso atrás de fracasso. A primazia da imagem e do pragmatismo em detrimento das ideias, abre espaço ao aparecimento e sucesso de políticos invariavelmente destituídos de substância. De igual forma, é impossível almejar o aparecimento de outra estirpe de políticos quando somos tão pouco exigentes ou tão distraídos com a classe política.
Sumariamente, a tibieza das escolhas políticas é o resultado directo da falta de exigência dos cidadãos em relação aos seus representantes. De resto, essa falta de exigência não se restringe ao mundo da política, mas é aqui que assume contornos verdadeiramente preocupantes porque põe em causa o desenvolvimento do país e a consolidação democrática.
De facto, a crise política é uma crise de partidos políticos que é sentida pela generalidade dos cidadãos. Por um lado, os cidadãos sentem as limitações nas escolhas a fazer: dois partidos que dividem o poder entre si e que se confundem em aspectos essenciais, mostrando pouco mais do que incompetência, compadrios, chico-esperismo e o mais gritante esbanjamento de dinheiros públicos – o que fizeram pelo país é manifestamente escasso e o que fizeram para minar a democracia é iniludível; partidos de esquerda que acertam no diagnóstico mas escorregam nas receitas; e um partido que espera a ascensão do PSD ao Governo para conseguir um bocadinho desse mesmo poder.
Por outro lado, a limitação das escolhas é agravada pela exasperante ausência de qualidade de quem se apresenta a eleições. Se dúvidas persistem sobre essa ausência de qualidade, recomendo que se olhe com alguma atenção para José Sócrates e para aquele que já se comporta como se fosse primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho.
Mas é a tibieza das escolhas políticas que condena o país a fracasso atrás de fracasso. A primazia da imagem e do pragmatismo em detrimento das ideias, abre espaço ao aparecimento e sucesso de políticos invariavelmente destituídos de substância. De igual forma, é impossível almejar o aparecimento de outra estirpe de políticos quando somos tão pouco exigentes ou tão distraídos com a classe política.
Sumariamente, a tibieza das escolhas políticas é o resultado directo da falta de exigência dos cidadãos em relação aos seus representantes. De resto, essa falta de exigência não se restringe ao mundo da política, mas é aqui que assume contornos verdadeiramente preocupantes porque põe em causa o desenvolvimento do país e a consolidação democrática.
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