O primeiro-ministro voltou a afirmar aos deputados que não haveria um novo aumento de impostos em 2011, isto porque, segundo as palavras do primeiro-ministro “as medidas de austeridade que foram tomadas são suficientes”.
Infelizmente, a palavra do primeiro-ministro não vale grande coisa. Já por diversas vezes ouvimos José Sócrates, geralmente exasperado, a prometer o que depois não cumpre. Já se chegou ao extremo de ouvir o primeiro-ministro afirmar que não aumentaria impostos e poucas semanas volvidas vem anunciar precisamente o contrário. A palavra de José Sócrates vale tanto como a credibilidade económica da Grécia.
Ou talvez estas afirmações sejam profundamente injustas e afinal de contas o Executivo de José Sócrates vai cortar na despesa, nos muitos milhões de euros que servem os despesistas, os bacocos; que sustenta o eleitoralismo como pedra de toque da acção política de muitos representantes do poder local e central e, claro está, que alimenta a partidocracia que se instalou confortavelmente no país e que conspurca tantos e tantos cargos públicos.
É claro que nada disto vai ser feito – essas medidas pressupõe uma mudança radical que compromete os objectivos dos partidos políticos que cada vez se coadunam menos com os princípios da democracia. E muito menos será feito com José Sócrates – um homem do sistema, a par de muitos outros; um político que, tal como a generalidade, pensa a dois e quatro anos de distância, quando pensa.
Por estas razões, não é de excluir um novo aumento de impostos. Importa referir que a carga fiscal não pode perder as suas características equitativas e deve ter como objectivo sustentar o Estado social. A chave está em não aplicar uma carga fiscal que sufoque a economia, nem permitir a sua minimização ou quase inexistência que torna a existência do Estado social impossível. Mais uma vez, o insucesso marca a acção do Executivo de José Sócrates: a carga fiscal estrangula a economia e o Estado social é cada vez mais uma realidade titubeante.
Infelizmente, a palavra do primeiro-ministro não vale grande coisa. Já por diversas vezes ouvimos José Sócrates, geralmente exasperado, a prometer o que depois não cumpre. Já se chegou ao extremo de ouvir o primeiro-ministro afirmar que não aumentaria impostos e poucas semanas volvidas vem anunciar precisamente o contrário. A palavra de José Sócrates vale tanto como a credibilidade económica da Grécia.
Ou talvez estas afirmações sejam profundamente injustas e afinal de contas o Executivo de José Sócrates vai cortar na despesa, nos muitos milhões de euros que servem os despesistas, os bacocos; que sustenta o eleitoralismo como pedra de toque da acção política de muitos representantes do poder local e central e, claro está, que alimenta a partidocracia que se instalou confortavelmente no país e que conspurca tantos e tantos cargos públicos.
É claro que nada disto vai ser feito – essas medidas pressupõe uma mudança radical que compromete os objectivos dos partidos políticos que cada vez se coadunam menos com os princípios da democracia. E muito menos será feito com José Sócrates – um homem do sistema, a par de muitos outros; um político que, tal como a generalidade, pensa a dois e quatro anos de distância, quando pensa.
Por estas razões, não é de excluir um novo aumento de impostos. Importa referir que a carga fiscal não pode perder as suas características equitativas e deve ter como objectivo sustentar o Estado social. A chave está em não aplicar uma carga fiscal que sufoque a economia, nem permitir a sua minimização ou quase inexistência que torna a existência do Estado social impossível. Mais uma vez, o insucesso marca a acção do Executivo de José Sócrates: a carga fiscal estrangula a economia e o Estado social é cada vez mais uma realidade titubeante.
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