Os incidentes que envolveram militares israelitas e alegadamente activistas de várias nacionalidades deram início ao regresso da instabilidade. O conflito israelo-palestiniano é central à instabilidade do Médio Oriente e agora conta com um novo incidente: a morte de quatro palestinianos pela marinha israelita. Israel afirma que se tratava de um comando palestiniano; os palestinianos afirmam que se tratava de um grupo de pescadores. Paralelamente à verdade dos acontecimentos, a violência e a instabilidade voltam a marcar um território fustigado por décadas de guerra.
O Governo de direita israelita tem mostrado uma intransigência relativamente aos territórios palestinianos que inviabiliza qualquer hipotética solução. Do lado palestiniano, o facto da Faixa de Gaza ser politicamente dominada – e esse foi o resultado de eleições – pelo Hamas que continua a defender a eliminação de Israel inviabiliza, por sua vez, qualquer hipótese para a paz.
O ódio entre estes dois povos é fomentado por dirigentes políticos sem visão e que parecem empenhados na manutenção de um braço de ferro constante. O conflito israelo-palestiniano acaba por ser um pretexto para qualquer fanático religioso que, de forma mais ou menos violenta, mostra o seu ódio ao Ocidente ou tenta mostra o seu amor a um pretenso ideário saído da Idade Média.
Consequentemente, espera-se que a comunidade internacional, com os Estados Unidos à cabeça mostrem a ambos os lados da contenda que a paciência está esgotada e que é necessário apresentar um plano exequível que permita o regresso às negociações – se isso implicar o fim do bloqueio a Gaza, que se levante então o bloqueio, mas o Hamas também terá que fazer concessões.
O regresso a um mínimo de estabilidade que permita o retorno às negociações implica o abandono do Hamas da sua premissa que defende o fim do vizinho israelita e o fim da utilização do terrorismo como forma de luta e implica concessões do lado israelita em relação aos colonatos e a Gaza. Só assim é que se poderá voltar a falar de uma solução de dois Estados.
O Governo de direita israelita tem mostrado uma intransigência relativamente aos territórios palestinianos que inviabiliza qualquer hipotética solução. Do lado palestiniano, o facto da Faixa de Gaza ser politicamente dominada – e esse foi o resultado de eleições – pelo Hamas que continua a defender a eliminação de Israel inviabiliza, por sua vez, qualquer hipótese para a paz.
O ódio entre estes dois povos é fomentado por dirigentes políticos sem visão e que parecem empenhados na manutenção de um braço de ferro constante. O conflito israelo-palestiniano acaba por ser um pretexto para qualquer fanático religioso que, de forma mais ou menos violenta, mostra o seu ódio ao Ocidente ou tenta mostra o seu amor a um pretenso ideário saído da Idade Média.
Consequentemente, espera-se que a comunidade internacional, com os Estados Unidos à cabeça mostrem a ambos os lados da contenda que a paciência está esgotada e que é necessário apresentar um plano exequível que permita o regresso às negociações – se isso implicar o fim do bloqueio a Gaza, que se levante então o bloqueio, mas o Hamas também terá que fazer concessões.
O regresso a um mínimo de estabilidade que permita o retorno às negociações implica o abandono do Hamas da sua premissa que defende o fim do vizinho israelita e o fim da utilização do terrorismo como forma de luta e implica concessões do lado israelita em relação aos colonatos e a Gaza. Só assim é que se poderá voltar a falar de uma solução de dois Estados.
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