É ao sabor dos acontecimentos que União Europeia e Portugal tomam as medidas e congeminam as pseudo-estratégias para fazer face à crise económica. No caso da Europa, a imagem que é passada é de incapacidade da tecnocracia e burocracia resolverem os problemas da Europa, sendo visível que a inexistência de fortes lideranças políticas comprometem o futuro da Europa. No caso português, o Governo e o PSD mostram todo o esplendor da sua incapacidade de esboçar um projecto para o país. Diz-se que os problemas são de resolução premente e sugerem-se e aprovam-se medidas efémeras, meros paliativos, para tentar melhorar a imagem de Portugal internacionalmente.
Deste modo, os portugueses são diariamente brindados com medidas que invariavelmente se traduzem em cortes que recaem sobre os mais fragilizados. Classe média e desempregados são o alvo diário da tomada de medidas ao sabor dos acontecimentos.
Com efeito, Portugal tem representantes políticos que são exímios na aplicação de paliativos e na incapacidade de delinear e seguir uma estratégia com pés e cabeça. Não é de estranhar, pois, que se discutam medidas temporárias com objectivo de flexibilizar o mercado de trabalho, enquanto dura a crise (?). A morosidade e ineficácia da Justiça são reiteradamente ignoradas; o combate a uma Educação permissiva e contraproducente parece não fazer parte dos planos do maior partido da oposição; o despesismo do Estado associado à turbulência fiscal e a burocracia que grassa no país são subestimados. No entanto, são estes os verdadeiros óbices ao desenvolvimento do país.
O que falta à Europa e a Portugal são lideranças políticas que voltem a colocar a tónica na política ao invés da total subserviência da política relativamente à economia, aplicando remendo atrás de remendo.
Deste modo, os portugueses são diariamente brindados com medidas que invariavelmente se traduzem em cortes que recaem sobre os mais fragilizados. Classe média e desempregados são o alvo diário da tomada de medidas ao sabor dos acontecimentos.
Com efeito, Portugal tem representantes políticos que são exímios na aplicação de paliativos e na incapacidade de delinear e seguir uma estratégia com pés e cabeça. Não é de estranhar, pois, que se discutam medidas temporárias com objectivo de flexibilizar o mercado de trabalho, enquanto dura a crise (?). A morosidade e ineficácia da Justiça são reiteradamente ignoradas; o combate a uma Educação permissiva e contraproducente parece não fazer parte dos planos do maior partido da oposição; o despesismo do Estado associado à turbulência fiscal e a burocracia que grassa no país são subestimados. No entanto, são estes os verdadeiros óbices ao desenvolvimento do país.
O que falta à Europa e a Portugal são lideranças políticas que voltem a colocar a tónica na política ao invés da total subserviência da política relativamente à economia, aplicando remendo atrás de remendo.
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