A teimosia do Governo em continuar com as grandes obras públicas tem originado vários equívocos e tem dado azo a que se fale novamente nos Velhos do Restelo para designar quem se mostra contra estes empreendimentos. Chega-se mesmo a estabelecer paralelos obtusos entre o TGV e a coragem que os nossos antepassados mostraram ter nos descobrimentos.
Ora, é inequívoco que nas actuais circunstâncias de grandes dificuldades das contas públicas, e quando o crédito é caro para um país já por si endividado, as grandes obras públicas constituem um erro crasso. O Governo que, entretanto, cedeu na construção de algumas dessas obras, deveria mostrar que está disposto a combater as fragilidades da nossa economia, designadamente no que diz respeito às reformas estruturais há tanto adiadas – isso sim, seria emitir um sinal aos mercados de que estamos não só dispostos a corrigir as dificuldades das nossas contas públicas, como estamos dispostos a melhorar a nossa competitividade.
Todavia, o maior equívoco em relação aos que acusam quem é contra as grandes obras públicas de serem Velhos do Restelo é considerarem que o que é necessário é investimento público. Paralelamente, assumem que todo o investimento é igual porque o que interessa é investimento público. De resto, é evidente que a importância do investimento público é indubitável, agora talvez fosse importante olhar para as últimas décadas de investimento público em obras públicas e perceber aonde é que isso nos levou.
Hoje o que se pede aos responsáveis políticos é sensatez e que não se escondam atrás de realidades que não existem. Mais do que um TGV, o país precisa de se transformar, de se renovar, de ter muito mais para oferecer do que uma boa rede de auto-estradas e um comboio rápido.
Ora, é inequívoco que nas actuais circunstâncias de grandes dificuldades das contas públicas, e quando o crédito é caro para um país já por si endividado, as grandes obras públicas constituem um erro crasso. O Governo que, entretanto, cedeu na construção de algumas dessas obras, deveria mostrar que está disposto a combater as fragilidades da nossa economia, designadamente no que diz respeito às reformas estruturais há tanto adiadas – isso sim, seria emitir um sinal aos mercados de que estamos não só dispostos a corrigir as dificuldades das nossas contas públicas, como estamos dispostos a melhorar a nossa competitividade.
Todavia, o maior equívoco em relação aos que acusam quem é contra as grandes obras públicas de serem Velhos do Restelo é considerarem que o que é necessário é investimento público. Paralelamente, assumem que todo o investimento é igual porque o que interessa é investimento público. De resto, é evidente que a importância do investimento público é indubitável, agora talvez fosse importante olhar para as últimas décadas de investimento público em obras públicas e perceber aonde é que isso nos levou.
Hoje o que se pede aos responsáveis políticos é sensatez e que não se escondam atrás de realidades que não existem. Mais do que um TGV, o país precisa de se transformar, de se renovar, de ter muito mais para oferecer do que uma boa rede de auto-estradas e um comboio rápido.
Comentários
Boas obras e fé em Deus!
Boas obras e fé em Deus!