Existem manifestas dificuldades em perceber a teimosia do Governo em levar a cabo as grandes obras públicas, designadamente numa altura em que Portugal é alvo de ataques especulativos, consequência também da incúria governativa deste Governo ao nível do endividamento e do défice.
O custo das obras que o Governo insiste como sendo essenciais ao país não parece preocupar o ministro das Obras Públicas e o primeiro-ministro. A irresponsabilidade destes responsáveis políticos é inaceitável, ainda para mais numa altura em que se pedem sacrifícios aos portugueses e se elegem os desempregados como párias de uma sociedade egoísta e sem futuro.
Não haja dúvida do seguinte: nós, como povo, temos aquilo que merecemos. Depois de cinco anos de Governo PS, cinco anos de ausência de reformas sérias e de crescimento económico – cinco anos de um misto de estagnação e de retrocessos – voltámos a escolher o mesmo partido e o mesmo primeiro-ministro. De nada adiantou haver quem chamasse a atenção precisamente para o risco associado ao endividamento da economia portuguesa e contrariasse precisamente a construção de grandes obras públicas que iriam hipotecar ainda mais o futuro dos portugueses.
Hoje a situação é muito mais grave e, apesar desse indiscutível agravamento, o Governo insiste num erro monumental – condenar o país ao empobrecimento e ao escrutínio constante de entidades externas que coarctam diariamente a nossa soberania. Um país cuja ausência de reformas estruturais e um historial de crescimento económico anódino acabaram por condená-lo a estar entre os mais pobres dos pobres da Europa e pouco fiável aos olhos dos mercados.
Torna-se evidente que o país não pode sucumbir à pressão dos mercados acabando por implementar medidas draconianas de austeridade que, por si só condicionam o crescimento da economia. Consequentemente o investimento é essencial para ajudar a economia a crescer, em particular o investimento público como potencial catalisador do investimento privado. Todavia, não se pode seriamente pensar que esse investimento passa pela construção de obras megalómanas que mais não fará do que aprofundar ainda mais o gigantesco buraco em que estamos metidos. Infelizmente é minha convicção de que muitos dos meus concidadãos gostam de estar metidos em buracos.
O custo das obras que o Governo insiste como sendo essenciais ao país não parece preocupar o ministro das Obras Públicas e o primeiro-ministro. A irresponsabilidade destes responsáveis políticos é inaceitável, ainda para mais numa altura em que se pedem sacrifícios aos portugueses e se elegem os desempregados como párias de uma sociedade egoísta e sem futuro.
Não haja dúvida do seguinte: nós, como povo, temos aquilo que merecemos. Depois de cinco anos de Governo PS, cinco anos de ausência de reformas sérias e de crescimento económico – cinco anos de um misto de estagnação e de retrocessos – voltámos a escolher o mesmo partido e o mesmo primeiro-ministro. De nada adiantou haver quem chamasse a atenção precisamente para o risco associado ao endividamento da economia portuguesa e contrariasse precisamente a construção de grandes obras públicas que iriam hipotecar ainda mais o futuro dos portugueses.
Hoje a situação é muito mais grave e, apesar desse indiscutível agravamento, o Governo insiste num erro monumental – condenar o país ao empobrecimento e ao escrutínio constante de entidades externas que coarctam diariamente a nossa soberania. Um país cuja ausência de reformas estruturais e um historial de crescimento económico anódino acabaram por condená-lo a estar entre os mais pobres dos pobres da Europa e pouco fiável aos olhos dos mercados.
Torna-se evidente que o país não pode sucumbir à pressão dos mercados acabando por implementar medidas draconianas de austeridade que, por si só condicionam o crescimento da economia. Consequentemente o investimento é essencial para ajudar a economia a crescer, em particular o investimento público como potencial catalisador do investimento privado. Todavia, não se pode seriamente pensar que esse investimento passa pela construção de obras megalómanas que mais não fará do que aprofundar ainda mais o gigantesco buraco em que estamos metidos. Infelizmente é minha convicção de que muitos dos meus concidadãos gostam de estar metidos em buracos.
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