As medidas que visam reduzir os impactos da crise, em particular no que diz respeito ao emprego, revelam uma surreal insensibilidade social que contraria o que resta de socialismo do PS e são moralmente inaceitáveis.
Para remendar os reiterados erros cometidos ao longo dos últimos anos, o Governo, grande responsável por esses erros, faz um ataque às franjas mais fragilizadas da população. De resto, este Executivo já tinha dado sinais que tinha posto o socialismo na gaveta; o que estas medidas revelam é este Governo colocou o socialismo na gaveta, fechou a mesma à chave, e deitou fora essa chave.
As medidas são imorais na medida em que os impactos da crise já são nefastas para quem não teve quaisquer responsabilidades no seu aparecimento, e em países como Portugal são-no ainda mais para quem já vive em grandes dificuldades, como é o caso dos desempregados.
Esta insensibilidade social põe em causa a coesão social – tão importante para a própria democracia – quando o país assiste à tomada de medidas que podem ser dramáticas para a vida dos mais pobres, enquanto não toca no despesismo, na manutenção de vícios e deixa de fora os que mais têm, nem que seja do ponto de vista da proporcionalidade do esforço de cada um.
Em rigor, estas medidas anunciadas, aliadas às anteriormente levadas a cabo e, muito provavelmente, às que aí vêm, são potencialmente perigosas para o emprego e em nada contribuem para o combate à precariedade. Aliás, ainda não se percebeu muito bem como é que o país vai crescer nos próximos anos. Será com o TGV?
Para remendar os reiterados erros cometidos ao longo dos últimos anos, o Governo, grande responsável por esses erros, faz um ataque às franjas mais fragilizadas da população. De resto, este Executivo já tinha dado sinais que tinha posto o socialismo na gaveta; o que estas medidas revelam é este Governo colocou o socialismo na gaveta, fechou a mesma à chave, e deitou fora essa chave.
As medidas são imorais na medida em que os impactos da crise já são nefastas para quem não teve quaisquer responsabilidades no seu aparecimento, e em países como Portugal são-no ainda mais para quem já vive em grandes dificuldades, como é o caso dos desempregados.
Esta insensibilidade social põe em causa a coesão social – tão importante para a própria democracia – quando o país assiste à tomada de medidas que podem ser dramáticas para a vida dos mais pobres, enquanto não toca no despesismo, na manutenção de vícios e deixa de fora os que mais têm, nem que seja do ponto de vista da proporcionalidade do esforço de cada um.
Em rigor, estas medidas anunciadas, aliadas às anteriormente levadas a cabo e, muito provavelmente, às que aí vêm, são potencialmente perigosas para o emprego e em nada contribuem para o combate à precariedade. Aliás, ainda não se percebeu muito bem como é que o país vai crescer nos próximos anos. Será com o TGV?
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