Ontem assistimos ao primeiro debate entre candidatos à liderança do PSD, sem a presença de Aguiar Branco. Paulo Rangel e Pedro Passos Coelho tentaram esgrimir argumentos sobre o futuro do país e do PSD. Fica-se com a indelével sensação que Rangel tem um discurso muito mais orientado para o pais do que para o partido, enquanto o contrário se passa com Pedro Passos Coelho.
Este debate marca o início de uma campanha eleitoral que poderá ser esclarecedora para o rumo político do partido e para o princípio da estabilização do PSD. Mas esta também será, muito provavelmente, a última oportunidade para o PSD. É essencialmente por essa razão que esta definição que se aproxima no partido é tão importante para o futuro do PSD. Não parece muito provável que o partido recupere a credibilidade aos olhos dos cidadãos se continuar com lideranças anódinas e lutas intestinas.
Este debate entre os dois candidatos à presidência do partido é também sintomática do vazio de ideias que domina o espaço político em Portugal. O vazio de ideias é transversal a todo o espectro político, mas tem-se notado com acentuada insistência no PSD e no PS, mas talvez por razões diferentes. No caso do PS a ausência de substância é a imagem de marca do líder do partido e primeiro-ministro, embora de forma não deliberada, enquanto no PSD, a incapacidade política da actual liderança associada à dificuldade que o partido tem em se dissociar da linha política seguida pelo PS, condiciona toda e qualquer exposição de projectos para o país.
Nestas circunstâncias, é vital para o partido que desta campanha saia uma liderança que consiga unir, dentro do razoável, o partido e que se apresente como alternativa às políticas seguidas pelo PS, em áreas como a Educação, Justiça, Administração Pública, políticas económicas, etc. O Partido para subsistir necessita de uma liderança forte e de consensos e de um projecto alternativo às políticas que têm sido seguidas pelo Governo do PS. Esta é a única forma de recuperar a credibilidade de outros tempos.
Este debate marca o início de uma campanha eleitoral que poderá ser esclarecedora para o rumo político do partido e para o princípio da estabilização do PSD. Mas esta também será, muito provavelmente, a última oportunidade para o PSD. É essencialmente por essa razão que esta definição que se aproxima no partido é tão importante para o futuro do PSD. Não parece muito provável que o partido recupere a credibilidade aos olhos dos cidadãos se continuar com lideranças anódinas e lutas intestinas.
Este debate entre os dois candidatos à presidência do partido é também sintomática do vazio de ideias que domina o espaço político em Portugal. O vazio de ideias é transversal a todo o espectro político, mas tem-se notado com acentuada insistência no PSD e no PS, mas talvez por razões diferentes. No caso do PS a ausência de substância é a imagem de marca do líder do partido e primeiro-ministro, embora de forma não deliberada, enquanto no PSD, a incapacidade política da actual liderança associada à dificuldade que o partido tem em se dissociar da linha política seguida pelo PS, condiciona toda e qualquer exposição de projectos para o país.
Nestas circunstâncias, é vital para o partido que desta campanha saia uma liderança que consiga unir, dentro do razoável, o partido e que se apresente como alternativa às políticas seguidas pelo PS, em áreas como a Educação, Justiça, Administração Pública, políticas económicas, etc. O Partido para subsistir necessita de uma liderança forte e de consensos e de um projecto alternativo às políticas que têm sido seguidas pelo Governo do PS. Esta é a única forma de recuperar a credibilidade de outros tempos.
Comentários
A união vem com o poder, muito dificilmente antes disso. É sempre assim, e sempre será. Como cheira a poder no PSD, quem quer que seja destes 3 que ganhe, terá o partido "unido" "consigo".