Vários países da União Europeia parece concordarem num apoio mais directo à criação de um Estado palestiniano. O Governo israelita continua a advogar a ideia de que ainda não estão reunidas condições para que a criação de um Estado palestiniano. E vive-se assim, há largos anos, num impasse.
Israel pretende que sejam respeitadas condições por si impostas para que haja lugar a essa discussão. A questão das fronteiras é mais um pomo de discórdia na já longa disputa entre os dois povos. De igual forma, a divisão ou não da cidade de Jerusalém e a reiterada expansão dos colonatos judaicos são fontes de ininterrupta animosidade. Importa, em rigor, sublinhar que o Governo israelita tem manifestado pouca ou nenhuma vontade em fazer as necessárias concessões para que o diálogo possa ser mais profícuo.
De resto, essa recusa de Israel em ceder nada mais é do que o resultado do medo que impregnou a sociedade israelita. Quando parte dos palestiniano escolheram o terrorismo como forma de luta, deitaram por terra quaisquer hipóteses de vir a atingir os objectivos a que se propunham. E se Israel pode ser acusada de promover a iniquidade, a violência e a ostracização particularmente quando insiste em expandir o seu território, quando o fez no passado, a par de situações recentes que indicam a utilização de métodos pouco aceitáveis em democracias, como aconteceu em Gaza - métodos esses que dispensam a distinção entre alvos terroristas e o resto da população.
Enquanto um povo vive revoltado, ansiando pela possibilidade de viver em liberdade no seu país; o outro vive enclausurado pelo medo de permitir que o povo vizinho venha a ter um Estado que altere condições existentes há mais de 60 anos. Não parece restar é dúvidas quanto ao seguinte: sem a existência de um Estado palestiniano a paz na região continuará a ser uma miragem.
O resto do mundo parece ter-se habituado ao actual estado de coisas, não percebendo que o conflito israelo-palestiniano alimenta ódios difíceis de refrear e que, amiúde, se transformam em actos de violência. Os Estados Unidos têm desempenhado um tímido papel nesta questão, optando por não querer ferir susceptibilidades de ambos os lados, a União Europeia, orfã de liderança consegue, ainda assim, através do Governo francês ou alemão, tomar uma posição mais clara sobre esta matéria.
Israel pretende que sejam respeitadas condições por si impostas para que haja lugar a essa discussão. A questão das fronteiras é mais um pomo de discórdia na já longa disputa entre os dois povos. De igual forma, a divisão ou não da cidade de Jerusalém e a reiterada expansão dos colonatos judaicos são fontes de ininterrupta animosidade. Importa, em rigor, sublinhar que o Governo israelita tem manifestado pouca ou nenhuma vontade em fazer as necessárias concessões para que o diálogo possa ser mais profícuo.
De resto, essa recusa de Israel em ceder nada mais é do que o resultado do medo que impregnou a sociedade israelita. Quando parte dos palestiniano escolheram o terrorismo como forma de luta, deitaram por terra quaisquer hipóteses de vir a atingir os objectivos a que se propunham. E se Israel pode ser acusada de promover a iniquidade, a violência e a ostracização particularmente quando insiste em expandir o seu território, quando o fez no passado, a par de situações recentes que indicam a utilização de métodos pouco aceitáveis em democracias, como aconteceu em Gaza - métodos esses que dispensam a distinção entre alvos terroristas e o resto da população.
Enquanto um povo vive revoltado, ansiando pela possibilidade de viver em liberdade no seu país; o outro vive enclausurado pelo medo de permitir que o povo vizinho venha a ter um Estado que altere condições existentes há mais de 60 anos. Não parece restar é dúvidas quanto ao seguinte: sem a existência de um Estado palestiniano a paz na região continuará a ser uma miragem.
O resto do mundo parece ter-se habituado ao actual estado de coisas, não percebendo que o conflito israelo-palestiniano alimenta ódios difíceis de refrear e que, amiúde, se transformam em actos de violência. Os Estados Unidos têm desempenhado um tímido papel nesta questão, optando por não querer ferir susceptibilidades de ambos os lados, a União Europeia, orfã de liderança consegue, ainda assim, através do Governo francês ou alemão, tomar uma posição mais clara sobre esta matéria.
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