...anda o país a adiar indefinidamente a resolução dos seus problemas. Agora foi a vez de Armando Vara ter afirmado que nunca falou com Sócrates sobre a TVI. Depois das suspeições incómodas, surgem, tardiamente, os desmentidos, em particular os de José Sócrates. O primeiro-ministro mostra novamente a sua incapacidade em esclarecer os cidadãos, não exibindo mais do que a sua habitual arrogância e irascibilidade.
Pelo caminho fica o país em suspenso, numa espécie de limbo em que nada se propõe, em que nada se discute, em que nada se decide.
Os problemas do país, esses, não desaparecem por muito que o Executivo de José Sócrates tente escamotear a realidade, tal como foi feito com o real défice do país - pouco tempo depois das legislativa, pasme-se! O défice anda tão perto dos 10 por cento. São apenas adiados, esquecidos, na melhor das hipóteses. Deixando os eufemismos de parte, este Governo tem um vasto currículo de mentiras, sim de mentiras. Em consequência, por que razão havemos de acreditar nas palavras do primeiro-ministro quando se mostra exaltado com o desrespeito pelo segredo de justiça e mostra simultaneamente indiferença relativamente ao conteúdo das transcrições das escutas e do despacho do procurador de Aveiro. Esta atitude remete-nos novamente para os claros desequilíbrios entre forma e substância tão caros ao primeiro-ministro.
Entre acusações e desmentidos, lá vai o país aguentado num evidente paroxismo interminável. Em rigor, nós cidadãos falamos há poucos meses atrás, e muitos de nós manifestaram a sua indiferença perante a mentira e sobre quem a pratica. Entre acusações, desmentidos e mentiras, o país parece aguardar, não se sabe é muito bem o quê.
Pelo caminho fica o país em suspenso, numa espécie de limbo em que nada se propõe, em que nada se discute, em que nada se decide.
Os problemas do país, esses, não desaparecem por muito que o Executivo de José Sócrates tente escamotear a realidade, tal como foi feito com o real défice do país - pouco tempo depois das legislativa, pasme-se! O défice anda tão perto dos 10 por cento. São apenas adiados, esquecidos, na melhor das hipóteses. Deixando os eufemismos de parte, este Governo tem um vasto currículo de mentiras, sim de mentiras. Em consequência, por que razão havemos de acreditar nas palavras do primeiro-ministro quando se mostra exaltado com o desrespeito pelo segredo de justiça e mostra simultaneamente indiferença relativamente ao conteúdo das transcrições das escutas e do despacho do procurador de Aveiro. Esta atitude remete-nos novamente para os claros desequilíbrios entre forma e substância tão caros ao primeiro-ministro.
Entre acusações e desmentidos, lá vai o país aguentado num evidente paroxismo interminável. Em rigor, nós cidadãos falamos há poucos meses atrás, e muitos de nós manifestaram a sua indiferença perante a mentira e sobre quem a pratica. Entre acusações, desmentidos e mentiras, o país parece aguardar, não se sabe é muito bem o quê.
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