A Itália tem atravessado um período manifestamente complicado e conseguiu envergonhar-se a si própria e à Europa. Agora é a discussão (recorrente) sobre a imigração que mostra o pior da Itália. Uma Itália que, entre outras discussões, precisa de fazer uma séria reflexão sobre o seu passado e sobre o seu futuro.
Recorde-se que o primeiro-ministro Berlusconi governa coligado com a Liga Norte, partido de extrema-direita que mais não tem feito do que inflamar ódios e preconceitos. Os problemas têm tido maior impacto na Calábria, mas a xenofobia está espalhada por toda a Itália. Não deixa de ser triste ver tantos sucumbir ao preconceito e ao ódio fácil incentivado por quem, à falta de capacidade para construir, destrói, passando a imagem que, afinal, está a construir um país melhor, desta vez livre de imigrantes, amanhã livre de quê? Ou de quem?
Ora, não é difícil sucumbir a tal discurso inflamado que se centra sobre quem é diferente, quem tem uma cultura diferente, quem tem uma aparência diferente; basta acentuar incessantemente essas diferenças de forma negativa, em particular, durante um período de frustrações consequência do desemprego e de um retrocesso acentuado do bem-estar social. Os responsáveis por esse desemprego e retrocesso social, desde políticos culminando em quem está à frente do sector financeiro, passam incólumes, apesar das suas responsabilidades. Pagam os mais fracos, por terem uma cor diferente, ou hábitos diferentes.
De facto, o tema da imigração é complexo. Quanto a isso não restam dúvidas. Não é possível haver qualquer resquício de integração se entrarem torrentes de imigrantes em países sem preparação para os receber. É difícil discutir este assunto enquanto uns rejeitarem por completo a entrada de imigrantes e outros, mais à esquerda, insistirem na entrada, praticamente sem regras, de imigrantes na Europa.
De igual modo, a discussão sobre imigração em Itália encontra-se inquinada. Enquanto o Governo italiano permitir que imigrantes sejam tratados como escravos, enquanto responsáveis políticos continuarem a proferir frases carregadas de ódios, enquanto os cidadãos italianos continuarem a manifestar livremente a sua xenofobia, a Itália mostra ao resto do mundo, mesmo que inadvertidamente, o quanto se encontra perdida.
Recorde-se que o primeiro-ministro Berlusconi governa coligado com a Liga Norte, partido de extrema-direita que mais não tem feito do que inflamar ódios e preconceitos. Os problemas têm tido maior impacto na Calábria, mas a xenofobia está espalhada por toda a Itália. Não deixa de ser triste ver tantos sucumbir ao preconceito e ao ódio fácil incentivado por quem, à falta de capacidade para construir, destrói, passando a imagem que, afinal, está a construir um país melhor, desta vez livre de imigrantes, amanhã livre de quê? Ou de quem?
Ora, não é difícil sucumbir a tal discurso inflamado que se centra sobre quem é diferente, quem tem uma cultura diferente, quem tem uma aparência diferente; basta acentuar incessantemente essas diferenças de forma negativa, em particular, durante um período de frustrações consequência do desemprego e de um retrocesso acentuado do bem-estar social. Os responsáveis por esse desemprego e retrocesso social, desde políticos culminando em quem está à frente do sector financeiro, passam incólumes, apesar das suas responsabilidades. Pagam os mais fracos, por terem uma cor diferente, ou hábitos diferentes.
De facto, o tema da imigração é complexo. Quanto a isso não restam dúvidas. Não é possível haver qualquer resquício de integração se entrarem torrentes de imigrantes em países sem preparação para os receber. É difícil discutir este assunto enquanto uns rejeitarem por completo a entrada de imigrantes e outros, mais à esquerda, insistirem na entrada, praticamente sem regras, de imigrantes na Europa.
De igual modo, a discussão sobre imigração em Itália encontra-se inquinada. Enquanto o Governo italiano permitir que imigrantes sejam tratados como escravos, enquanto responsáveis políticos continuarem a proferir frases carregadas de ódios, enquanto os cidadãos italianos continuarem a manifestar livremente a sua xenofobia, a Itália mostra ao resto do mundo, mesmo que inadvertidamente, o quanto se encontra perdida.
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