O jornal Público veicula a informação que em 2009 foram criados mais de 40 mil postos de trabalho com a ajuda do Governo. O plano do Governo baseia-se em incentivos de ordem fiscal de modo a incentivar as empresas a criar emprego. Infelizmente por muito boa vontade que o Governo tenha em combater o desemprego, o essencial para a criação de emprego continua por fazer. Na verdade, o país continua a ser pouco atractivo aos olhos dos investidores: a Justiça é um dos maiores fracassos da democracia portuguesa e a este fracasso junta-se o falhanço da Educação; a desorganização e burocracia continuam a ser dominantes, apesar das tentativas do Governo com o programa Simplex ; as contas públicas não se recomendam e o endividamento põe em causa a vitalidade do país; as políticas fiscais sofrem mudanças consoante a maré; os recursos humanos não têm a qualificação que se exige; o país continua a sofrer o desconforto da corrupção, mas vai tolerando este estado de coisas.
Com este cenário, poucos serão aqueles que vão querer investir em Portugal, por muitas facilidades, designadamente em matéria fiscal, que o Estado disponibilize. Com efeito, a actuação política do actual Governo não se pauta por quaisquer sucessos no que diz respeito à destruição dos óbices ao desenvolvimento do país. Até a consolidação das contas públicas - considerado um sucesso do Executivo de José Sócrates - já se desvaneceu, ficando um défice assombroso e uma dívida colossal. Seriam necessárias mudanças, mas no horizonte só se vislumbra indefinições e incompetência.
Entretanto, já se perdeu tanto tempo, mais de 30 anos, entre reformas e pseudo-reformas. O país mudou quando foi forçado a mudar, em particular quando entrou para o grupo da Europa, caso contrário desconfio que pouco ou nada teria mudado. Hoje, contudo, percebe-se que o tempo já não está a nosso favor, muito pelo contrário, começamos a ter a percepção que o país pode muito bem ter um prazo de validade.
Com este cenário, poucos serão aqueles que vão querer investir em Portugal, por muitas facilidades, designadamente em matéria fiscal, que o Estado disponibilize. Com efeito, a actuação política do actual Governo não se pauta por quaisquer sucessos no que diz respeito à destruição dos óbices ao desenvolvimento do país. Até a consolidação das contas públicas - considerado um sucesso do Executivo de José Sócrates - já se desvaneceu, ficando um défice assombroso e uma dívida colossal. Seriam necessárias mudanças, mas no horizonte só se vislumbra indefinições e incompetência.
Entretanto, já se perdeu tanto tempo, mais de 30 anos, entre reformas e pseudo-reformas. O país mudou quando foi forçado a mudar, em particular quando entrou para o grupo da Europa, caso contrário desconfio que pouco ou nada teria mudado. Hoje, contudo, percebe-se que o tempo já não está a nosso favor, muito pelo contrário, começamos a ter a percepção que o país pode muito bem ter um prazo de validade.
Comentários