Barack Obama entra agora no seu segundo ano de presidência, depois de um ano atribulado, tal como se esperava. Barack Obama tomou posse há um ano tendo o ónus de milhões de pessoas que em si depositaram as suas expectativas e esperanças. Depois de anos dramáticos da Administração Bush, muitos americanos e cidadãos de todo o mundo acreditaram que Obama podia, de facto, ser radicalmente do seu antecessor. E, com efeito, o Presidente Obama tem sido diferente do seu antecessor, a começar no estilo a acabar no fim do unilateralismo como centro da política externa americana. E recorde-se que foi Obama o laureado com o Prémio Nobel da Paz - um prémio amplamente incompreendido.
Durante um ano Barack Obama tentou reformar o sistema de saúde americano e, embora o plano não seja exactamente aquele congeminado pela sua Administração, tudo indica que algumas mudanças vão ocorrer no sistema de saúde americano. Obama tentou atenuar os efeitos da crise na economia americana e debate-se ainda com uma elevada taxa de desemprego e com o retrocesso assinalável no bem-estar social de muitos americanos; mostrou demasiada passividade na introdução de mudanças no sistema financeiro e no reconhecimento da necessidade de uma maior regulação e supervisão deste sector, tendo sido a União Europeia incomparavelmente mais arrojada nas suas propostas e decisões. O Presidente Obama continua a não ter uma solução para o Iraque e assistiu a um recrudescimento da violência e da preponderância dos talibãs no Afeganistão e no Paquistão. Relativamente ao Médio Oriente, Obama mostrou ter uma outra abordagem sobre o assunto, enveredando pela via do diálogo, mas sendo pouco assertivo no que diz respeito ao conflito israelo-palestiniano - Obama foi lesto em aceitar a expansão dos colonatos, enquanto fazia promessas vãs aos líderes palestinianos.
Apesar do balanço não ser aquele que seguramente todos nos desejaríamos, a verdade é que Obama estará sempre um passo atrás daquilo que o mundo exige dele. As expectativas são simplesmente demasiado elevadas e amiúde pouco realistas. Entretanto, outros desafios se avizinham e talvez o mais comprometedor seja o terrorismo. As falhas de segurança nos EUA, a instabilidade em países como o Iémen e o agravamento da situação no Afeganistão e Paquistão são, indubitavelmente, os desafios mais complicados para o Presidente Obama.
Durante um ano Barack Obama tentou reformar o sistema de saúde americano e, embora o plano não seja exactamente aquele congeminado pela sua Administração, tudo indica que algumas mudanças vão ocorrer no sistema de saúde americano. Obama tentou atenuar os efeitos da crise na economia americana e debate-se ainda com uma elevada taxa de desemprego e com o retrocesso assinalável no bem-estar social de muitos americanos; mostrou demasiada passividade na introdução de mudanças no sistema financeiro e no reconhecimento da necessidade de uma maior regulação e supervisão deste sector, tendo sido a União Europeia incomparavelmente mais arrojada nas suas propostas e decisões. O Presidente Obama continua a não ter uma solução para o Iraque e assistiu a um recrudescimento da violência e da preponderância dos talibãs no Afeganistão e no Paquistão. Relativamente ao Médio Oriente, Obama mostrou ter uma outra abordagem sobre o assunto, enveredando pela via do diálogo, mas sendo pouco assertivo no que diz respeito ao conflito israelo-palestiniano - Obama foi lesto em aceitar a expansão dos colonatos, enquanto fazia promessas vãs aos líderes palestinianos.
Apesar do balanço não ser aquele que seguramente todos nos desejaríamos, a verdade é que Obama estará sempre um passo atrás daquilo que o mundo exige dele. As expectativas são simplesmente demasiado elevadas e amiúde pouco realistas. Entretanto, outros desafios se avizinham e talvez o mais comprometedor seja o terrorismo. As falhas de segurança nos EUA, a instabilidade em países como o Iémen e o agravamento da situação no Afeganistão e Paquistão são, indubitavelmente, os desafios mais complicados para o Presidente Obama.
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