A morte do ayatollah Ali Montazeri acabou por ser mais uma oportunidade para muitos iranianos apologistas do reformismo mostrarem a sua insatisfação relativamente ao regime de Ahmadinejad e do ayatollah Khamenei. O falecido ayatollah Ali Montazeri era um dos símbolos da mudança tão almejada pelos iranianos, em especial pelos mais jovens.
Com efeito, o descontentamento manifestado pelos iranianos tem sido contínuo e não esmoreceu como muitos suspeitariam que viesse acontecer. Não se tratou, porquanto, de umepifenómeno sem grandes consequências. Todas as manifestações de descontentamento acabam por fragilizar o regime de Ahmadinejad e Khamenei que se apoia numa guarda fiel, em milícias à margem da lei e numa parte da população que se deixou cegar pelo extremismo.
Repare-se que a estratégia de eleger inimigos externos, num misto de fanatismo e nacionalismo, não chega para congregar os apoios necessários, mantendo o país estável efiel aos princípios da teocracia. A mudança não tardará a chegar ao Irão, e suspeito que as tentativas de condicionar essa mudança, designadamente através, de prisões arbitrárias, torturas e até assassínio, estão longe de produzir o efeito desejável, muito pelo contrário, têm causado um recrudescimento das manifestações contra o regime.
Infelizmente, antes da mudança chegar ao Irão, a violência e a repressão continuarão a marcar lugar. Hoje será a morte do ayatollah Ali Montazeri a desencadear essas manifestações, no próximo domingo é altura de um momento central na vida dos xiitas - o Ashura - a lembrar a morte de Hussein, neto do profeta, e símbolo da luta contra a opressão, e será esse um novo pretexto para muitos iranianos mostrarem o seu descontentamento.
Com efeito, o descontentamento manifestado pelos iranianos tem sido contínuo e não esmoreceu como muitos suspeitariam que viesse acontecer. Não se tratou, porquanto, de umepifenómeno sem grandes consequências. Todas as manifestações de descontentamento acabam por fragilizar o regime de Ahmadinejad e Khamenei que se apoia numa guarda fiel, em milícias à margem da lei e numa parte da população que se deixou cegar pelo extremismo.
Repare-se que a estratégia de eleger inimigos externos, num misto de fanatismo e nacionalismo, não chega para congregar os apoios necessários, mantendo o país estável efiel aos princípios da teocracia. A mudança não tardará a chegar ao Irão, e suspeito que as tentativas de condicionar essa mudança, designadamente através, de prisões arbitrárias, torturas e até assassínio, estão longe de produzir o efeito desejável, muito pelo contrário, têm causado um recrudescimento das manifestações contra o regime.
Infelizmente, antes da mudança chegar ao Irão, a violência e a repressão continuarão a marcar lugar. Hoje será a morte do ayatollah Ali Montazeri a desencadear essas manifestações, no próximo domingo é altura de um momento central na vida dos xiitas - o Ashura - a lembrar a morte de Hussein, neto do profeta, e símbolo da luta contra a opressão, e será esse um novo pretexto para muitos iranianos mostrarem o seu descontentamento.
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