No mesmo dia que Barack Obama chegou à capital dinamarquesa para participar no último dia da Cimeira, é delineado um novo texto que estipula que o aumento máximo da temperatura da Terra que não deve exceder os dois graus Celsius. A verdade é que o espectro do fracasso sempre ensombrou esta cimeira e jamais a abandonou. Para isso contribuíram as diferenças resultado dos interesses dos países desenvolvidos e daqueles ainda em desenvolvimento. Note-se que as necessidades de uns e de outros diferem e essas mesmas necessidades aliadas ao impacto que medidas consideradas essenciais para combater as alterações climáticas têm nas economias acabaram por condicionar, previsivelmente, esta cimeira e as que a antecederam.
A Cimeira de Copenhaga foi também pretexto para que outras divisões se manifestassem, designadamente entre aqueles que consideram que mudanças do nosso comportamento são a chave para salvaguardar o planeta e outros que pensam de uma outra forma, chegando a advogar a ideia de que o homem tem a presunção errada de poder alterar o que, resultado da sua própria insignificância, não é possível. Esta ideia assente na premissa que o homem tem uma ideia demasiado elevada de si próprio tem conquistado adeptos, pese embora, todas as evidências que mostram que a acção do homem é, de facto, preponderante para salvar o planeta. É aliás esta a razão da Cimeira de Copenhaga, procurando, pois, delinear um novo tratado climático global.
Independentemente dos resultados da Cimeira que agora chega ao fim, é possível realçar os aspectos positivos consequência de um aumento da visibilidade das questões climáticas: o aspecto mais importante prende-se com o aumento de consciencialização de que teremos que alterar alguns hábitos e tomar decisões com base no impacto que essas decisões poderão ter no ambiente; no que toca às lideranças, e apesar do espectro de fracasso que paira sobre a cimeira, pode-se afirmar que parece hoje haver uma maior vontade por parte das lideranças políticas de encetar mudanças complexas do que havia no passado. Essa é, indubitavelmente, uma boa notícia.
A Cimeira de Copenhaga foi também pretexto para que outras divisões se manifestassem, designadamente entre aqueles que consideram que mudanças do nosso comportamento são a chave para salvaguardar o planeta e outros que pensam de uma outra forma, chegando a advogar a ideia de que o homem tem a presunção errada de poder alterar o que, resultado da sua própria insignificância, não é possível. Esta ideia assente na premissa que o homem tem uma ideia demasiado elevada de si próprio tem conquistado adeptos, pese embora, todas as evidências que mostram que a acção do homem é, de facto, preponderante para salvar o planeta. É aliás esta a razão da Cimeira de Copenhaga, procurando, pois, delinear um novo tratado climático global.
Independentemente dos resultados da Cimeira que agora chega ao fim, é possível realçar os aspectos positivos consequência de um aumento da visibilidade das questões climáticas: o aspecto mais importante prende-se com o aumento de consciencialização de que teremos que alterar alguns hábitos e tomar decisões com base no impacto que essas decisões poderão ter no ambiente; no que toca às lideranças, e apesar do espectro de fracasso que paira sobre a cimeira, pode-se afirmar que parece hoje haver uma maior vontade por parte das lideranças políticas de encetar mudanças complexas do que havia no passado. Essa é, indubitavelmente, uma boa notícia.
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