As relações entre primeiro-ministro e Presidente da República conheceram, esta semana, uma acentuada degradação. De um lado, infere-se que a acção política do Presidente da República prejudica o Governo (?); do outro torce-se o nariz no que diz respeito ao casamento entre pessoas do mesmo sexo. A verdade é que este primeiro-ministro e o Presidente da República não são o que o país necessita neste momento.
Há largos meses que Cavaco Silva e José Sócrates têm-se perdido em recados, ao invés de procurarem possíveis soluções para o país. Aliás, o futuro também não se avizinha muito risonho para o próprio Presidente da República - caso raro para um Presidente da República. No caso do primeiro-ministro, este continua a apostar na estratégia de vitimização no sentido de ser provada a famigerada ingovernabilidade e provocando assim eleições antecipadas.
Pelo caminho, ficamos nós entalados entre um Governo incapaz de governar, um Presidente amorfo, e uma Assembleia da República pouco interessada nos destinos do país e refém de outros interesses partidários e de uma disciplina partidária espartana. É desta forma que vamos entrar em 2010. Espera-se que o país se decida em acabar com a difícil convivência entre primeiro-ministro e Presidente. A solução, na minha perspectiva, passaria pelo país se divorciar destes senhores.
Há largos meses que Cavaco Silva e José Sócrates têm-se perdido em recados, ao invés de procurarem possíveis soluções para o país. Aliás, o futuro também não se avizinha muito risonho para o próprio Presidente da República - caso raro para um Presidente da República. No caso do primeiro-ministro, este continua a apostar na estratégia de vitimização no sentido de ser provada a famigerada ingovernabilidade e provocando assim eleições antecipadas.
Pelo caminho, ficamos nós entalados entre um Governo incapaz de governar, um Presidente amorfo, e uma Assembleia da República pouco interessada nos destinos do país e refém de outros interesses partidários e de uma disciplina partidária espartana. É desta forma que vamos entrar em 2010. Espera-se que o país se decida em acabar com a difícil convivência entre primeiro-ministro e Presidente. A solução, na minha perspectiva, passaria pelo país se divorciar destes senhores.
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