Enquanto a ministra da Cultura garantia, no mês passado, que está tudo pronto para que o novo Acordo Ortográfico entre em vigor já no próximo ano, aparece agora a ministra da Educação a dizer que esse acordo não pode ser aplicado nas escolas já no próximo ano. Este desacordo mostra a falta de preparação para que o mesmo seja aplicado e a pouca assertividade da ministra da Educação é sintomática da descoordenação entre os vários ministérios sobre este assunto. O Governo, com o beneplácito do Presidente da República e com a generalidade dos partidos da oposição, foi célere na aprovação e garantia de ratificação do Acordo Ortográfico, mas agora mostra a sua total falta de preparação para aplicá-lo e ensiná-lo nas escolas.
De facto, a pressa para aprovar o dito acordo era muita, aproveitando o estado de apatia de tantos cidadãos deste país, este Governo, a par dos seus antecessores, mostrou que olha para a questão da língua com um misto de subserviência e interesse económico. E foram estes os argumentos que serviram para sustentar a ideia de o Acordo Ortográfico é bom para Portugal.
Não vale a pena repetir toda a linha de argumentação que serve para refutar o Acordo, basta apenas dizer que a língua, parte indissociável da identidade de um povo, foi leiloada à revelia dos utilizadores dessa mesma língua, talvez porque se os cidadãos deste país tivessem uma palavra a dizer, o Acordo, tal como foi desenhado, nunca passaria do papel.
De facto, a pressa para aprovar o dito acordo era muita, aproveitando o estado de apatia de tantos cidadãos deste país, este Governo, a par dos seus antecessores, mostrou que olha para a questão da língua com um misto de subserviência e interesse económico. E foram estes os argumentos que serviram para sustentar a ideia de o Acordo Ortográfico é bom para Portugal.
Não vale a pena repetir toda a linha de argumentação que serve para refutar o Acordo, basta apenas dizer que a língua, parte indissociável da identidade de um povo, foi leiloada à revelia dos utilizadores dessa mesma língua, talvez porque se os cidadãos deste país tivessem uma palavra a dizer, o Acordo, tal como foi desenhado, nunca passaria do papel.
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