O Governador do Banco de Portugal (BdP) considerou que até 2013 existe a forte possibilidade de se ter de proceder a um aumento de impostos. A razão para esse aumento de impostos prende-se com a subida extraordinária do défice que poderá atingir os 8 porcento. Na prática, o Estado tem arrecadado menos receita fiscal e viu as despesas sociais subirem exponencialmente.
A solução apontada pelo Governador do BdP para corrigir este desequilíbrio e combater o défice excessivo é o aumento de impostos, dando a entender que os cidadãos e as empresas ainda têm margem de manobra para fazer face a um aumento de impostos. Talvez fosse tempo de se reequacionar um modelo de desenvolvimento que promove o empobrecimento do país, a cultura de subsidio-dependência e que resulta em aumentos da despesa e reduções da receita. E note-se que esta filosofia de empobrecimento não é consequência directa da crise, já antes se tinha instalado.
O país está perante um Governo fragilizado e sem soluções. Fragilizado pelos constantes casos que afectam a imagem do primeiro-ministro e sem soluções porque não executou as reformas que o país necessitava, antes apostando em políticas de remendo que nada solucionam. Nestas condições e com uma economia pouco atractiva para o investimento e à consequente criação de emprego, resta ao Governo (este e provavelmente ao que lhe suceder) aumentar a já onerosa carga fiscal, agravando os problemas de muitas pequenas e médias empresas e destruindo uma classe média anódina que terá que contentar-se com subidas de impostos e contenções salariais. O primeiro-ministro afirma que não vai haver aumento de impostos. A ver vamos.
A solução apontada pelo Governador do BdP para corrigir este desequilíbrio e combater o défice excessivo é o aumento de impostos, dando a entender que os cidadãos e as empresas ainda têm margem de manobra para fazer face a um aumento de impostos. Talvez fosse tempo de se reequacionar um modelo de desenvolvimento que promove o empobrecimento do país, a cultura de subsidio-dependência e que resulta em aumentos da despesa e reduções da receita. E note-se que esta filosofia de empobrecimento não é consequência directa da crise, já antes se tinha instalado.
O país está perante um Governo fragilizado e sem soluções. Fragilizado pelos constantes casos que afectam a imagem do primeiro-ministro e sem soluções porque não executou as reformas que o país necessitava, antes apostando em políticas de remendo que nada solucionam. Nestas condições e com uma economia pouco atractiva para o investimento e à consequente criação de emprego, resta ao Governo (este e provavelmente ao que lhe suceder) aumentar a já onerosa carga fiscal, agravando os problemas de muitas pequenas e médias empresas e destruindo uma classe média anódina que terá que contentar-se com subidas de impostos e contenções salariais. O primeiro-ministro afirma que não vai haver aumento de impostos. A ver vamos.
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