A popularidade de Obama tem vindo a descer nos últimos meses, chegando agora a ser inferior a menos de cinquenta porcento. As consequências da crise económica, designadamente ao nível do desemprego, têm sido determinantes para essa baixa de popularidade. Note-se que as críticas que têm sido feitas a Obama são, no seu essencial, injustas. É uma questão de olhar para a história dos EUA nos últimos anos e perceber que os EUA e, em larga medida, o mundo estão como estão graças às politicas do partido Republicano que foi o principal promotor da irresponsabilidade e ausência de supervisão dos mercados e no desmantelamento do Estado providência que se foi desenvolvendo depois do New Deal.
Hoje uma larga franja de americanos assiste a um retrocesso acentuado na sua qualidade de vida; retrocesso que foi acelerado nas últimas décadas. Além da deterioração da qualidade de vida dos cidadãos, a crise que começou no sector financeiro e alastrou-se à economia real e à vida das pessoas rouba grande margem de manobra ao Presidente Obama que ocupa a Casa Branca há quase um ano. É utópico pensar-se que quaisquer mudanças que Obama possa empreender venham a ter efeitos imediatos. Aliás, recorrendo a um registo mais coloquial, é caso para dizer que o estrago é muito grande.
De qualquer modo, Barack Obama tem feito um esforço significativo no sentido de restaurar aquilo de mais parecido com um Estado Providência que os americanos tiveram depois da introdução do New Deal. O que a Administração Obama tem feito para mudar as injustiças cometidas na área da saúde é sintomática do compromisso assumido pelo Presidente americano de implantar verdadeiras mudanças.
Todavia, há críticas que se justificam, em particular aquelas que recaem sobre a incapacidade de Obama combater os excessos do sector financeiro, quer através do exercício de maior supervisão, quer no sentido de responsabilizar quem está à frente dos destinos desse sector. Sublinhe-se que a Europa tem mostrado o caminho a seguir, e os EUA mostram, na melhor das hipóteses, relutância em seguir esse caminho.
A popularidade de Obama tem vindo a descer muito graças ao também sentido descendente da qualidade de vida dos americanos. É claro que a propaganda maliciosa levada a cabo pela ala mais conservadora do Partido Republicano vai contribuindo paulatinamente para essa baixa popularidade, mas tem sido essencialmente o retrocesso da qualidade de vida dos americanos que está subjacente à descida da popularidade do Presidente americano.
Por fim, espera-se que, apesar das dificuldades, haja uma maior compreensão relativamente às dificuldades que o Presidente Obama tem vindo a atravessar - nem é possível mudar o que já está enraizado na percepção de muitos americanos sobre como deve ser o seu modelo de desenvolvimento económico e social, nem tão-pouco é fácil contrariar um partido detentor do dinheiro e os grupos de pressão. Podemos estar certos do seguinte: não se vê nos EUA uma alternativa ao Presidente Obama, nem remotamente se consegue vislumbrar um melhor Presidente. Mas esta é, claro está, a opinião de alguém que não está nos EUA.
Hoje uma larga franja de americanos assiste a um retrocesso acentuado na sua qualidade de vida; retrocesso que foi acelerado nas últimas décadas. Além da deterioração da qualidade de vida dos cidadãos, a crise que começou no sector financeiro e alastrou-se à economia real e à vida das pessoas rouba grande margem de manobra ao Presidente Obama que ocupa a Casa Branca há quase um ano. É utópico pensar-se que quaisquer mudanças que Obama possa empreender venham a ter efeitos imediatos. Aliás, recorrendo a um registo mais coloquial, é caso para dizer que o estrago é muito grande.
De qualquer modo, Barack Obama tem feito um esforço significativo no sentido de restaurar aquilo de mais parecido com um Estado Providência que os americanos tiveram depois da introdução do New Deal. O que a Administração Obama tem feito para mudar as injustiças cometidas na área da saúde é sintomática do compromisso assumido pelo Presidente americano de implantar verdadeiras mudanças.
Todavia, há críticas que se justificam, em particular aquelas que recaem sobre a incapacidade de Obama combater os excessos do sector financeiro, quer através do exercício de maior supervisão, quer no sentido de responsabilizar quem está à frente dos destinos desse sector. Sublinhe-se que a Europa tem mostrado o caminho a seguir, e os EUA mostram, na melhor das hipóteses, relutância em seguir esse caminho.
A popularidade de Obama tem vindo a descer muito graças ao também sentido descendente da qualidade de vida dos americanos. É claro que a propaganda maliciosa levada a cabo pela ala mais conservadora do Partido Republicano vai contribuindo paulatinamente para essa baixa popularidade, mas tem sido essencialmente o retrocesso da qualidade de vida dos americanos que está subjacente à descida da popularidade do Presidente americano.
Por fim, espera-se que, apesar das dificuldades, haja uma maior compreensão relativamente às dificuldades que o Presidente Obama tem vindo a atravessar - nem é possível mudar o que já está enraizado na percepção de muitos americanos sobre como deve ser o seu modelo de desenvolvimento económico e social, nem tão-pouco é fácil contrariar um partido detentor do dinheiro e os grupos de pressão. Podemos estar certos do seguinte: não se vê nos EUA uma alternativa ao Presidente Obama, nem remotamente se consegue vislumbrar um melhor Presidente. Mas esta é, claro está, a opinião de alguém que não está nos EUA.
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