Em França discute-se a identidade nacional e o que é ser francês, discussões que acabam por esbarrar em acusações de xenofobia. O ministro do Interior afirma que se trata de um debate que "deve valorizar tudo o que emigração trouxe para identidade nacional...". Em França como, de resto, em praticamente toda a Europa torna-se impossível separar a imigração da própria identidade nacional de cada país.
Com efeito, o fenómeno da imigração tem um peso iniludível na sociedade francesa e os problemas associados à integração não merecem ser assunto tabu, muito pelo contrário; assim como os franceses têm todo o direito de debater a sua identidade e o que é que significa ser francês. O problema da imigração, ou mais concretamente a sua discussão, revela a existência de diferentes sensibilidades que é preciso gerir. Se por um lado, a integração dos emigrantes e seus descendentes é central à construção de qualquer sociedade, por outro a forma como essa integração é feita e os efeitos dessa integração na população autóctone é igualmente importante.
Uma das maiores dificuldades das sociedades actuais prende-se precisamente com a integração dos emigrantes. Reconheça-se a dificuldade em gerir as mais diversas sensibilidades sobre o assunto e a preponderância do politicamente correcto por um lado e da rejeição dos emigrantes por outro. Na Europa o multiculturalismo tem se imposto, mas os problemas com a integração não cessam de crescer. Não deve recair sobre este assunto nenhum anátema e a discussão deve centrar-se em dois pólos: de um lado, de que forma os países de acolhimento podem combater a imigração ilegal, a exploração laboral de emigrantes e essencialmente a discriminação; é igualmente importante que as próprias comunidades de emigrantes se empenhem na sua própria integração, respeitando os respectivos países de acolhimento e os seus cidadãos.
De um modo geral, até se pode discutir se haverá ou não insinuações xenófobas em algumas das perguntas postas a análise e que fazem parte da discussão, mas isso não pode invalidar uma discussão ampla sobre a identidade francesa - o que tem vindo a acontecer é que na tentativa de uma integração dos emigrantes, as sociedades acabam por relativizar a sua própria identidade.
Com efeito, o fenómeno da imigração tem um peso iniludível na sociedade francesa e os problemas associados à integração não merecem ser assunto tabu, muito pelo contrário; assim como os franceses têm todo o direito de debater a sua identidade e o que é que significa ser francês. O problema da imigração, ou mais concretamente a sua discussão, revela a existência de diferentes sensibilidades que é preciso gerir. Se por um lado, a integração dos emigrantes e seus descendentes é central à construção de qualquer sociedade, por outro a forma como essa integração é feita e os efeitos dessa integração na população autóctone é igualmente importante.
Uma das maiores dificuldades das sociedades actuais prende-se precisamente com a integração dos emigrantes. Reconheça-se a dificuldade em gerir as mais diversas sensibilidades sobre o assunto e a preponderância do politicamente correcto por um lado e da rejeição dos emigrantes por outro. Na Europa o multiculturalismo tem se imposto, mas os problemas com a integração não cessam de crescer. Não deve recair sobre este assunto nenhum anátema e a discussão deve centrar-se em dois pólos: de um lado, de que forma os países de acolhimento podem combater a imigração ilegal, a exploração laboral de emigrantes e essencialmente a discriminação; é igualmente importante que as próprias comunidades de emigrantes se empenhem na sua própria integração, respeitando os respectivos países de acolhimento e os seus cidadãos.
De um modo geral, até se pode discutir se haverá ou não insinuações xenófobas em algumas das perguntas postas a análise e que fazem parte da discussão, mas isso não pode invalidar uma discussão ampla sobre a identidade francesa - o que tem vindo a acontecer é que na tentativa de uma integração dos emigrantes, as sociedades acabam por relativizar a sua própria identidade.
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