Soube-se hoje que a Al-qaeda reivindicou a autoria dos atentados de domingo em Bagdad. Recorde-se que morreram mais de 150 pessoas e que este atentado terá sido o mais grave dos últimos dois anos. Regressa assim o terrorismo com a marca daAl-qaeda ao Iraque, depois do progressivo estabelecimento do poder nas mãos dos iraquianos no país. Com a aproximação de eleições legislativas crescem as tentativas de provocar instabilidade e cresce também o receio de novos atentados.
O Iraque conheceu um período de relativa acalmia, período esse que parece ter agora chegado ao fim. Para além das divisões sectárias no seio do país, designadamente entre a comunidade xiita e sunita, os arautos do radicalismo islâmico vêem no Iraque uma janela de oportunidade para espalhar a sua ideologia radical e almejam a chegada ao poder. Para tal, é imperativo que se crie um clima de instabilidade - precisamente aquilo que se procura com estes atentados - e que as forças estrangeiras abandonem definitivamente o território.
Com efeito, a Al-qaeda até poderá não ter uma relação directa com o atentado, mas o simples facto de o ter reivindicado pretende mostrar a vitalidade de um grupo que tem servido mais de inspiração radical a outros grupos do que propriamente tem executado atentados. Aliás, continua a haver mais dúvidas do que certezas no que diz respeito à Al-qaeda, à sua verdadeira constituição e ao seu funcionamento.
De qualquer modo, e embora as dúvidas se acumulem, a verdade insofismável é que o terror marcou regresso ao Iraque. As consequências para a Administração Obama são preocupantes, na precisa medida em que a situação no Afeganistão também tem vindo a conhecer uma séria deterioração. Se havia alguma esperança de um regresso efectivo à estabilidade no caso do Iraque, essa esperança sofreu um sério revés com o atentado de domingo.
O Iraque conheceu um período de relativa acalmia, período esse que parece ter agora chegado ao fim. Para além das divisões sectárias no seio do país, designadamente entre a comunidade xiita e sunita, os arautos do radicalismo islâmico vêem no Iraque uma janela de oportunidade para espalhar a sua ideologia radical e almejam a chegada ao poder. Para tal, é imperativo que se crie um clima de instabilidade - precisamente aquilo que se procura com estes atentados - e que as forças estrangeiras abandonem definitivamente o território.
Com efeito, a Al-qaeda até poderá não ter uma relação directa com o atentado, mas o simples facto de o ter reivindicado pretende mostrar a vitalidade de um grupo que tem servido mais de inspiração radical a outros grupos do que propriamente tem executado atentados. Aliás, continua a haver mais dúvidas do que certezas no que diz respeito à Al-qaeda, à sua verdadeira constituição e ao seu funcionamento.
De qualquer modo, e embora as dúvidas se acumulem, a verdade insofismável é que o terror marcou regresso ao Iraque. As consequências para a Administração Obama são preocupantes, na precisa medida em que a situação no Afeganistão também tem vindo a conhecer uma séria deterioração. Se havia alguma esperança de um regresso efectivo à estabilidade no caso do Iraque, essa esperança sofreu um sério revés com o atentado de domingo.
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