Depois de tantas interrogações e pessimismo - compreensíveis - surge hoje uma notícia animadora: indicadores que mostram um aumento do ritmo da retoma da economia portuguesa. Com efeito, este é um excelente sinal que merecia ser acompanhado por um conjunto de politicas que possam permitir que o país tenha uma economia mais sólida e mais justiça social. É claro que as notícias notícias não são todas boas, afinal de contas 18 por cento dos portugueses são pobres.
Infelizmente, há quem insista em separar a eficácia económica e a redistribuição de receita, fruto, em larga medida, dessa mesma eficácia. É evidente que sem criação de riqueza é impossível falar-se de erradicação da pobreza. O que tem sido a prática no nosso país é continuar a propalar as medidas necessárias para encetar mudanças em determinados sectores, a insistência de muitos em chafurdar numa mentalidade mesquinha e de vistas curtas, e tentar remendar o crescente número de cidadãos pobres com medidas paliativas e sem resultados a médio e longo prazo.
No caso da mentalidade vigente entre nós, promove-se a indolência ou o "chico-espertismo" e os resultados estão à vista: um país pobre, a vários níveis, angustiado com o presente e sem perspectivas de futuro.
Os bons sinais com que comecei este texto vão trazendo algum ânimo. São sinais de que o pior da crise pode já ter passado, mas não escondem o facto de que a crise que se vive em Portugal vai manter-se. Para começarmos a sentir sinais de esta crise em particular está prestes do fim seriam necessárias mudanças dramáticas que o povo português, simplesmente, não está disposto a fazer.
Infelizmente, há quem insista em separar a eficácia económica e a redistribuição de receita, fruto, em larga medida, dessa mesma eficácia. É evidente que sem criação de riqueza é impossível falar-se de erradicação da pobreza. O que tem sido a prática no nosso país é continuar a propalar as medidas necessárias para encetar mudanças em determinados sectores, a insistência de muitos em chafurdar numa mentalidade mesquinha e de vistas curtas, e tentar remendar o crescente número de cidadãos pobres com medidas paliativas e sem resultados a médio e longo prazo.
No caso da mentalidade vigente entre nós, promove-se a indolência ou o "chico-espertismo" e os resultados estão à vista: um país pobre, a vários níveis, angustiado com o presente e sem perspectivas de futuro.
Os bons sinais com que comecei este texto vão trazendo algum ânimo. São sinais de que o pior da crise pode já ter passado, mas não escondem o facto de que a crise que se vive em Portugal vai manter-se. Para começarmos a sentir sinais de esta crise em particular está prestes do fim seriam necessárias mudanças dramáticas que o povo português, simplesmente, não está disposto a fazer.
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