A Madeira que se confunde com o Presidente do Governo Regional, Alberto João Jardim, e contrariamente à ideia que Manuela Ferreira Leite tentou passar, não é exemplo de democracia e não o é há décadas. A começar pela comunicação social, pela preponderância excessiva e pela perpetuação do Presidente do Governo Regional e a acabar na dificuldade que a oposição política tem em fazer passar a sua mensagem.
A líder do PSD que tanto falou da asfixia democrática, responsabilidade do Governo, deveria ter a sensatez de, pelo menos, não fazer elogios ao regime de João Jardim. Também terá sido por estas incongruências que o PSD ficou aquém do resultado que almejava. Como se terá sentido a Dra. Ferreira Leite depois de ver cenas de pancadaria entre apoiantes de João Jardim e membros do PND? Será que considera uma situação normal? E a reacção do Presidente do Governo Regional? Será também ela normal?
As críticas que se fazem ao regime da Madeira vão muito além do habitual tom brejeiro escolhido por Alberto João Jardim. Todavia, dir -se-á que Alberto João Jardim tem a legitimidade do voto e que conseguiu levar o desenvolvimento à Madeira. Não se contesta nem a legitimidade democrática, e, enfim, nem os resultados; critica-se sim, o clima que foi criado por Alberto João Jardim, ao longo de décadas, baseado no desrespeito pela oposição, pelo seu condicionamento, pelo controlo da comunicação social e pela promoção de um ambiente de quase culto da personalidade.
Será que o desenvolvimento de uma região justifica a perpetuação de políticos da natureza de Alberto João Jardim? A resposta é naturalmente positiva. Afinal de contas, estamos num país com semelhanças gritantes com a América do Sul. E aguarde-se pelos resultados das autárquicas, designadamente em Oeiras, Gondomar, Felgueiras, etc.
Para finalizar, impõe-se uma crítica ao Presidente de Câmara de Lisboa e candidato, António Costa, a propósito da oferta de bicicletas, situação criticada pelo candidato Pedro Santana Lopes. António Costa estaria a prestar um importante serviço ao país se passasse outra imagem do que é a democracia, em particular, preferindo discutir propostas e apresentá-las aos eleitores, ao invés de distribuir benesses. Seria também interessante ouvir as explicações do Presidente sobre a sua gestão. Essas práticas são recorrentes em Gondomar, por exemplo, e são um sinal inequívoco da nossa estreiteza democrática.
A líder do PSD que tanto falou da asfixia democrática, responsabilidade do Governo, deveria ter a sensatez de, pelo menos, não fazer elogios ao regime de João Jardim. Também terá sido por estas incongruências que o PSD ficou aquém do resultado que almejava. Como se terá sentido a Dra. Ferreira Leite depois de ver cenas de pancadaria entre apoiantes de João Jardim e membros do PND? Será que considera uma situação normal? E a reacção do Presidente do Governo Regional? Será também ela normal?
As críticas que se fazem ao regime da Madeira vão muito além do habitual tom brejeiro escolhido por Alberto João Jardim. Todavia, dir -se-á que Alberto João Jardim tem a legitimidade do voto e que conseguiu levar o desenvolvimento à Madeira. Não se contesta nem a legitimidade democrática, e, enfim, nem os resultados; critica-se sim, o clima que foi criado por Alberto João Jardim, ao longo de décadas, baseado no desrespeito pela oposição, pelo seu condicionamento, pelo controlo da comunicação social e pela promoção de um ambiente de quase culto da personalidade.
Será que o desenvolvimento de uma região justifica a perpetuação de políticos da natureza de Alberto João Jardim? A resposta é naturalmente positiva. Afinal de contas, estamos num país com semelhanças gritantes com a América do Sul. E aguarde-se pelos resultados das autárquicas, designadamente em Oeiras, Gondomar, Felgueiras, etc.
Para finalizar, impõe-se uma crítica ao Presidente de Câmara de Lisboa e candidato, António Costa, a propósito da oferta de bicicletas, situação criticada pelo candidato Pedro Santana Lopes. António Costa estaria a prestar um importante serviço ao país se passasse outra imagem do que é a democracia, em particular, preferindo discutir propostas e apresentá-las aos eleitores, ao invés de distribuir benesses. Seria também interessante ouvir as explicações do Presidente sobre a sua gestão. Essas práticas são recorrentes em Gondomar, por exemplo, e são um sinal inequívoco da nossa estreiteza democrática.
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