A audiência de hoje entre o Presidente da República e o secretário-geral do PS ficará marcada pela deterioração das relações entre Cavaco Silva e José Sócrates, cujo zénite terá sido o discurso do Presidente e a reacção acesa do PS, pela voz de Pedro Silva Pereira. Hoje os dois tem uma audiência marcada em que José Sócrates comparecerá na qualidade de secretário-geral do PS.
Parece-me evidente que a generalidade dos portugueses ambiciona por um fim desta história da alegada vigilância para que se comece a tratar dos problemas que afectam o país. Existe um problema óbvio entre Cavaco Silva e José Sócrates, mas o país não pode ficar suspenso à espera de que essas divergências sejam sanadas. Este período eleitoral que finda daqui a menos de duas semanas, o resultado das legislativas e as quezílias entre PS e Presidência da República contribuem para o agravamento das dificuldades por que o país tem passado.
Nestas circunstâncias, espera-se que a audiência entre Presidente e secretário-geral do PS seja profícua e que sirva para se iniciar o processo de estabilidade institucional que contribuirá para que o país saia do estado de estagnação em que se encontra.
Todavia, outros problemas se avizinham, designadamente no Parlamento e na forte eventualidade do Governo exercer a sua função com uma maioria relativa num contexto difícil e desgastado. O futuro é, por conseguinte, pouco promissor. Mais uma razão para que a audiência de hoje seja um sinal de estabilidade e não o contrário.
Parece-me evidente que a generalidade dos portugueses ambiciona por um fim desta história da alegada vigilância para que se comece a tratar dos problemas que afectam o país. Existe um problema óbvio entre Cavaco Silva e José Sócrates, mas o país não pode ficar suspenso à espera de que essas divergências sejam sanadas. Este período eleitoral que finda daqui a menos de duas semanas, o resultado das legislativas e as quezílias entre PS e Presidência da República contribuem para o agravamento das dificuldades por que o país tem passado.
Nestas circunstâncias, espera-se que a audiência entre Presidente e secretário-geral do PS seja profícua e que sirva para se iniciar o processo de estabilidade institucional que contribuirá para que o país saia do estado de estagnação em que se encontra.
Todavia, outros problemas se avizinham, designadamente no Parlamento e na forte eventualidade do Governo exercer a sua função com uma maioria relativa num contexto difícil e desgastado. O futuro é, por conseguinte, pouco promissor. Mais uma razão para que a audiência de hoje seja um sinal de estabilidade e não o contrário.
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