Começam hoje os encontros entre o primeiro-ministro e as delegações dos partidos políticos com assento parlamentar. Hoje o primeiro-ministro encontrar-se-á com as delegações do PSD e do CDS-PP. Espera-se que os encontros tenham uma duração considerável apenas por uma razão: José Sócrates terá que dialogar e mais: terá que procurar parceiros para acordos ou, numa hipótese mais remota, coligações. A operação de charme tem, assim, o seu arranque com a delegação do PSD.
Nestas circunstâncias, aproxima-se a hora da verdade, o momento em que se começa a perceber qual o futuro do Governo. Já se traçaram todo o tipo de cenários - desde uma governação em minoria, sem a colaboração dos outros partidos, e portanto, uma governação a prazo; passando pela governação em minoria, mas com o estabelecimento de acordos consoante a sensibilidade dos temas em cima da mesa; e culminando com a realização de uma coligação com um ou mais partidos políticos.
Independentemente do cenário, é expectável que o futuro do Governo seja, no mínimo, tremido. Ora, se, na melhora das hipóteses, o Governo conseguir estabelecer uma coligação com outro ou outros partidos essa coligação será difícil de manter, quer pelas políticas apregoadas, quer pelas personalidades envolvidas - e dificilmente algum partido quererá desiludir o seu eleitorado; no caso de o Governo conseguir acordos pontuais, terá que jogar e adaptar-se às diferentes sensibilidades na Assembleia da República, e mesmo que esses acordos sejam estabelecidos com apenas um partido, as relações e as políticas levadas a cabo pelo Governo não permitem concluir que existam parceiros naturais, exceptuando porventura, o PSD; e finalmente, na eventualidade de José Sócrates e o seu Executivo governarem sozinhos, a ingovernabilidade torna-se uma realidade insofismável.
Consequentemente, todos os cenários levantam mais dúvidas do que certezas. José Sócrates sabe disso e sabe também que o melhor dos cenários, ainda assim, passa por uma coligação ou entendimento com um ou mais partidos. Caso contrário a vida complica-se para um primeiro-ministro que está a tentar pôr a arrogância na gaveta e fechá-la à chave.
Nestas circunstâncias, aproxima-se a hora da verdade, o momento em que se começa a perceber qual o futuro do Governo. Já se traçaram todo o tipo de cenários - desde uma governação em minoria, sem a colaboração dos outros partidos, e portanto, uma governação a prazo; passando pela governação em minoria, mas com o estabelecimento de acordos consoante a sensibilidade dos temas em cima da mesa; e culminando com a realização de uma coligação com um ou mais partidos políticos.
Independentemente do cenário, é expectável que o futuro do Governo seja, no mínimo, tremido. Ora, se, na melhora das hipóteses, o Governo conseguir estabelecer uma coligação com outro ou outros partidos essa coligação será difícil de manter, quer pelas políticas apregoadas, quer pelas personalidades envolvidas - e dificilmente algum partido quererá desiludir o seu eleitorado; no caso de o Governo conseguir acordos pontuais, terá que jogar e adaptar-se às diferentes sensibilidades na Assembleia da República, e mesmo que esses acordos sejam estabelecidos com apenas um partido, as relações e as políticas levadas a cabo pelo Governo não permitem concluir que existam parceiros naturais, exceptuando porventura, o PSD; e finalmente, na eventualidade de José Sócrates e o seu Executivo governarem sozinhos, a ingovernabilidade torna-se uma realidade insofismável.
Consequentemente, todos os cenários levantam mais dúvidas do que certezas. José Sócrates sabe disso e sabe também que o melhor dos cenários, ainda assim, passa por uma coligação ou entendimento com um ou mais partidos. Caso contrário a vida complica-se para um primeiro-ministro que está a tentar pôr a arrogância na gaveta e fechá-la à chave.
Comentários
Não parece haver nenhuma noiva à espera...